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Retrospectiva da obra do cineasta francês Jean Renoir no CCBB-RJ

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“O maior cineasta do mundo? Pra mim, ele é francês e se chama Jean Renoir”, disse ninguém menos do que Charles Chaplin. Na lista dos fãs do genial diretor, ator, roteirista e autor estão também Orson Welles, François Truffaut, Martin Scorsese, André Bazin, Glauber Rocha, entre muitos outros grande nomes do cinema mundial. Filho do pintor Auguste Renoir, Jean imprimiu uma sensibilidade visual e um apreço pela vida a uma enorme variedade de aventuras cinematográficas, entre os primeiros experimentos com a vanguarda, ainda no cinema mudo, os grandes e os pequenos orçamentos, entre o realismo, o cinema moderno e Hollywood.

A retrospectiva “A vida lá fora: o cinema de Jean Renoir” se dedica à esta obra extensa e variada, que estabeleceu um leque amplo de inovações estético-narrativas. Serão apresentados 27 longas, um média e dois curtas-metragens dirigidos por Renoir, além do documentário Jean Renoir, o Patrão, de Jacques Rivette. A mostra ocupa o cinema do CCBB Rio de Janeiro durante o mês de março, logo após ser apresentada nos CCBBs São Paulo (1 a 27 de fevereiro) e Brasília (15 de fevereiro a 13 de março).

Jean Renoir (1894-1979) é um dos cineastas mais inventivos e influentes da história do cinema. Nome fundamental para o que se veio chamar de Cinema Moderno, Renoir usava o plano-sequência como poucos, conseguia extrair de seus atores raras interpretações, imprimia uma sensibilidade e uma “honestidade” muito particular. Ele recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira, entre eles, o Oscar Honorário por sua contribuição para a indústria cinematográfica, em 1975, e a Medalha de Ouro Selznick pela sua obra no Festival Brasileiro de Cinema, no Rio de Janeiro, em 1958. Entre os destaques da mostra estão alguns dos seus filmes mais importantes, que serão exibidos em cópias 35mm, como A grande ilusão (1937), um dos seus maiores sucessos, banido da Alemana e da Itália após ter sido premiado no Festival de Veneza, o primeiro filme de língua estrangeira a receber uma indicação ao Oscar de Melhor Filme; A Regra do Jogo (1939), que é frequentemente citado nas listas de críticos como um dos melhores filmes já realizados; e o seu primeiro filme colorido, O rio sagrado (1951), rodado na Índia, que ganhou o prêmio internacional no Festival de Veneza e é considerado por Martin Scorsese como um dos filmes coloridos mais bonitos da história do cinema.

Debate e curso sobre o cineasta

Além da edição de um catálogo com informações sobre os filmes programados, textos inéditos, traduções e entrevistas, a mostra promoverá um debate e um curso. O debate será no dia 16 de março, às 19h30, com o Prof. Dr. João Luiz Vieira, o pesquisador Hernani Heffner e o curador Julio Bezerra, que conversarão sobre a vida e a obra de Jean Renoir, abordando as diversas fases de sua carreira, destacando as principais características do estilo do mestre francês, alguns de seus filmes mais importantes e sua enorme influência no cinema moderno.

O curso acontece nos dias 13, 15 e 17 de março, às 15h, e será ministrado pelo crítico de cinema, jornalista e pesquisador Ruy Gardnier. O curso é gratuito e as inscrições devem ser feita pelo e-mail jeanrenoirccbb@gmail.com. Os participantes ganharão um catálogo. As aulas percorrerão toda a rica trajetória do cineasta, atravessando algumas das questões que tornaram seu cinema famoso: realismo, relativismo, personagens e atores.

A trajetória de Jean Renoir pelo curador Julio Bezerra

A carreira de Renoir se estende por quarenta e cinco anos, de 1924 a 1969, e pode ser dividida em três períodos. O primeiro engloba seus filmes mudos com a antiga modelo de seu pai e sua primeira esposa, Catherine Hessling: uma mistura curiosa de ilusão hollywoodiana e vanguarda francesa – sem falar nas atuações estilizadas dela. A cadela (La chienne, 1931) marca um segundo momento, a ruptura com Hessling, um outro casamento (com a montadora Marguerite Houllé), a chegada do som, as primeiras investidas na indústria cinematográfica e o início de um período de realismo social e de busca de um certo estilo.

A cadela é a primeira obra-prima de Renoir, tão ancorada em um realismo social e concreto quanto eram irreais seus filmes mudos. Renoir encontra a sua voz quando se abre ao mundo, às ruas, às digressões, à complexidade concreta das coisas. Abrir-se ao mundo é para Renoir, como bem disse Giberto Perez, socializar o espaço, questionar certas convenções, historicizar algumas relações. Depois de A regra do jogo (La règle du jeu, 1939), contudo, as coisas jamais seriam as mesmas. Renoir entrava em sua última fase. Este que hoje talvez seja seu filme mais famoso foi motivo de muito sofrimento para Renoir. Por conta dele, foi duramente atacado, abandonado e, diante da Segunda Guerra Mundial, exilado nos EUA, ao lado de sua terceira mulher, a brasileira Dido Freire.

A partir de então, Renoir se tornaria um expatriado, algo que o crescente interesse pelas noções de representação e espetáculo, pela distância entre mundo e imagem e, sobretudo, o encontro com a Índia de O rio sagrado (The River, 1951) viriam a reforçar. Pois O rio sagrado é um filme sobre laços de pertencimento, centrado em uma família britânica vivendo na Índia, sobre sentir-se estrangeiro em casa e sobre a estranheza que marca nossa relação com as coisas. Renoir tornou-se menos esperançoso, menos crente na possibilidade de mudanças.

Confira a programação:

Quarta, 1/03

15h – “A filha da água”. “La fille de l’eau”. De Jean Renoir (França, 1925). Com Catherine Hessling, Pierre Lestringuez, Pierre Champagne. Mudo. 12 anos.

O filme se passa no final do século XIX. Virginia Rosaert é uma jovem que perde o violento pai em um acidente e passa a depender de seus próprios recursos para sobreviver.

17h – “A mulher desejada”. “The Woman on the Beach”. De Jean Renoir (EUA, 1947). Com Joan Bennett, Robert Ryan, Charles Bickford. 12 anos

Um jovem tenente da Polícia Montada, que está noivo de uma moça local, conhece uma mulher muito bela e misteriosa numa das suas rondas pela praia, com a qual se envolve sentimentalmente. Mas ela é casada com um famoso pintor que, por ter ficado cego, está revoltado com tudo e com todos.

19h – “Amor à terra”. “The Southerner”. De Jean Renoir (EUA, 1945). Com Zachary Scott, Betty Field, J. Carrol Naish. 12 anos

Sam Tucker, um pobre coletor de algodão, busca um futuro melhor para sua família e decide cultivar seu próprio pedaço de terra, mas, para isso, terá de enfrentar as condições adversas da natureza.

Quinta, 2/03

15h – “Madame Bovary”. De Jean Renoir (França, 1934). Com Max Dearly, Valentine Tessier, Pierre Renoir. 12 anos.

França, século XIX. Emma Bovary, filha de um camponês, casa-se com um médico da região, visando ascender socialmente. Ávida leitora de romances sentimentais, ela se frustra com a mediocridade do marido e com a monotonia da vida conjugal e da sociedade interiorana. Como fuga dessa realidade, passa a ter vários amantes.

17h – “O testamento do Dr. Cordelier”. Le testament du Docteur Cordelier. De Jean Renoir (França, 1959). Com Jean-Louis Barrault, Teddy Bilis, Sylviane Margollé. 12 anos.

Num subúrbio da zona oeste de Paris, mora o psiquiatra Dr. Cordelier, referência mundial em pesquisas sobre o comportamento humano. Uma de suas experiências é vista com desconfiança pelo seus colegas de trabalho, mas o personagem resolve levar suas pesquisas as últimas consequências, espalhando pavor e mistério por toda Paris.

19h – “A Marselhesa”. “La Marseillaise”. De Jean Renoir (França, 1938). Com Jaque Catelain, Léon Larive, Lise Delamare. 12 anos.

Épico sobre a Revolução Francesa, o filme traz a perspectiva para os olhos de dois personagens que ajudaram os revolucionários na Queda da Bastilha, mostrando o contraste da miséria absoluta do povo com os caprichos opulentos de Luis XVI.

Sexta, 3/03

15h – “Jean Renoir, o Patrão” – 1ª parte – Em busca do relativo. “Jean Renoir, le Patron”. De Jacques Rivette (França, 1967). 12 anos.

Documentário em três partes realizado para a série Cineastas do nosso tempo. A primeira parte evoca a carreira de Jean Renoir e em particular Nana e A besta humana.

17h – “Le déjeuner sur l’herbe”. De Jean Renoir (França, 1959). Com Paul Meurisse, Charles Blavette e André Brunot. 12 anos.

Etienne Alexis, um candidato a presidente da nova Europa, é um cientista que promove a inseminação artificial como melhoria social e terapia para eliminar a paixão. Em um acéptico piquenique, contudo, ele é distraído pelos charmes de uma bela jovem do interior.

19h – “Boudu, salvo das águas”. “Boudu sauvé des eaux”. De Jean Renoir (França, 1932). Com Michel Simon, Jean Gehret e Le Pelletier. 12 anos.

Boudu é um vagabundo de rua que se joga no rio Sena mas acaba resgatado por Lestingois, um cavalheiro que lhe dá abrigo. Mesmo com tal hospitalidade, Boudu continua preguiçoso, sujo e sendo um mau hóspede.

Sábado, 4/03

15h – “Jean Renoir, o Patrão” – 2ª parte – Michel Simon, a direção dos atores. “Jean Renoir, le Patron”. De Jacques Rivette (França, 1967). 12 anos.

Documentário em três partes realizado para a série Cineastas do nosso tempo. Nesta segunda parte, Renoir almoça com o ator Michel Simon.

17h – “A cadela”. “La chienne”. De Jean Renoir (França, 1931). Com Michel Simon, Georges Flamant, Janie Marèse. 12 anos.

Infeliz no casamento, Maurice Legrand se apaixona pela jovem Lulu, uma prostituta, de quem se torna amante. Porém, ela só aceita o relacionamento pelo dinheiro de Maurice, já que está envolvida com o gigolô Dede.

19h – “French Cancan”. De Jean Renoir (França, 1955). Com Jean Gabin, Françoise Arnoul, María Félix. 12 anos.

Em 1890, o Cancan ainda está na moda, mas nem os shows da dançarina Lola ajudam o Café Le Paravent Chinois a sair da decadência. Henri, amante de Lola e dono do Café, conhece Nini, uma lavadeira com o dom natural da dança, e tem a idéia de popularizar a dança no bairro boêmio de Montmarte.

Domingo, 5/03

15h – “Jean Renoir, o Patrão” – 3ª parte – A regra e a exceção. “Jean Renoir, le Patron”. De Jacques Rivette (França, 1967). 12 anos.

Documentário em três partes realizado para a série Cineastas do nosso tempo. Nesta terceira parte, Renoir comenta sequências e analisa personagens de A regra do jogo e A marselhesa.

17h – “Tire-au-flanc”. De Jean Renoir (França, 1928). Com Georges Pomiès, Michel Simon, Félix Oudart. Mudo. 12 anos.

Jean é um poeta e a iminência de sua incorporação no exército não o trás nenhuma graça. A coisa se torna ainda mais desagradável quando descobre que seu empregado Joseph irá servir junto com ele.

19h – “Um dia no campo”. “Une partie de campagne”. De Jean Renoir (França, 1936). Com Sylvia Bataille, Jane Marken, Georges D’Arnoux. 12 anos.

No final do século XIX os membros de uma família burguesa vão passar um dia no campo. Lá, Henriette e sua mãe decidem ficar mais em contato com a natureza e optam por fazer um piquenique às margens do Rio Marne. Elas avistam dois jovens moradores camponeses e logo vislumbram a possibilidade de uma aventura com eles.

Segunda, 6/03

15h – “Jean Renoir, o Patrão” – 1ª parte – Em busca do relativo + 2ª parte – Michel Simon, a direção dos atores. “Jean Renoir, le Patron”. De Jacques Rivette (França, 1967). 12 anos.

17h30 – “A filha da água”. “La fille de l’eau”. De Jean Renoir (França, 1925). Com Catherine Hessling, Pierre Lestringuez, Pierre Champagne. Mudo. 12 anos.

19h30 – “O submundo”. “Les bas-fonds”. De Jean Renoir (França, 1936). Com Camille Bert, Jany Holt, Jean Gabin. 12 anos.

Em uma pensão barata de Paris vivem os personagens centrais – um ladrão e um ex-nobre, agora reduzido à pobreza por seu vício no jogo. Em um mundo de miséria, corrupção e charlatanice, o filme consegue mostrar a possibilidade do amor, da compaixão e da poesia.

Quarta, 8/03

14h – “O testamento do Dr. Cordelier”. “Le testament du Docteur Cordelier”. De Jean Renoir (França, 1959). Com Jean-Louis Barrault, Teddy Bilis, Sylviane Margollé. 12 anos.

16h – “Nana”. De Jean Renoir (França, 1926). Com Catherine Hessling, Pierre Lestringuez, Jacqueline Forzane. Mudo. 12 anos.

Durante o Segundo Império, na França, Nana, estrela de teatro, atua em peças leves, vistas sobretudo pelos burgueses parisienses. Ela se torna uma cortesã rica e adorada graças ao sucesso com os homens e então decide sair do ramo artístico e dedicar-se ao seu próprio entretenimento.

19h – “A grande ilusão”. “La grande illusion”. De Jean Renoir (França, 1937). Com Jean Gabin, Dita Parlo, Pierre Fresnay. 12 anos.

Durante a Primeira Guerra Mundial, dois soldados franceses são capturados pelas tropas alemãs. O Capitão Boeldieu é um aristocrata enquanto o Tenente Marechal era um simples mecânico. Eles tentam fugir diversas vezes e acabam sendo separados. Boeldieu acaba fazendo amizade com um oficial alemão chamado Van Rauffenstein, também de origem aristocrática.

Quinta, 9/03

14h – “Tire-au-flanc”. De Jean Renoir (França, 1928). Com Georges Pomiès, Michel Simon, Félix Oudart. Mudo. 12 anos.

16h – “A Marselhesa”. “La Marseillaise”. De Jean Renoir (França, 1938). Com Jaque Catelain, Léon Larive, Lise Delamare. 12 anos.

19h – “Esta terra à minha”. “This Land is Mine”. De Jean Renoir (EUA, 1943). Com Charles Laughton, Maureen O’Hara, George Sanders. 12 anos.

Em meio à ocupação nazista na França, o tímido e inseguro professor Albert Lory muda seu comportamento pouco a pouco ao se ver envolvido com ações da resistência francesa e ser acusado injustamente por um assassinato.

Sexta, 10/03

15h30 – “La vie esta à nous”. De Jean Renoir (França, 1936). Com Jean Dasté, Jacques B. Brunius, Simone Guisin. 12 anos.

Rodado sob a iniciativa do Partido Comunista francês em meio à campanha eleitoral da Frete Popular, o filme reúne passagens documentais e cenas ficcionais com a intenção de nos mostrar a realidade do cotidiano da classe trabalhadora e da burguesia.

17h – “Madame Bovary”. De Jean Renoir (França, 1934). Com Max Dearly, Valentine Tessier, Pierre Renoir. 12 anos.

19h – “Toni”. De Jean Renoir (França, 1935). Com Charles Blavette, Andrex, Celia Montalván. 12 anos.

Na década de 1920, a região de Provence é um atrai grande número de imigrantes à procura de trabalho nas pedreiras ou na agricultura. Muitos se misturam com os habitantes locais e se estabelecem permanentemente. É o caso de Toni, um italiano que se mudou com Marie, uma francesa.

Sábado, 11/03

15h – “Esta terra à minha”. “This Land is Mine”. De Jean Renoir (EUA, 1943). Com Charles Laughton, Maureen O’Hara, George Sanders. 12 anos.

17h30 – “A grande ilusão”. “La grande illusion”. De Jean Renoir (França, 1937). Com Jean Gabin, Dita Parlo, Pierre Fresnay. 12 anos.

20h – “Um dia no campo”. “Une partie de campagne”. De Jean Renoir (França, 1936). Com Sylvia Bataille, Jane Marken, Georges D’Arnoux. 12 anos.

Domingo, 12/03

14h30 – “French Cancan”. De Jean Renoir (França, 1955). Com Jean Gabin, Françoise Arnoul, María Félix. 12 anos.

16h30 – “O submundo”. “Les bas-fonds”. De Jean Renoir (França, 1936). Com Camille Bert, Jany Holt, Jean Gabin. 12 anos.

18h30 – “A cadela”. “La chienne”. De Jean Renoir (França, 1931). Com Michel Simon, Georges Flamant, Janie Marèse. 12 anos.

Segunda, 13/03

15h – Curso “A vida lá fora: O cinema de Jean Renoir” – Aula 1

17h – “Boudu, salvo das águas”. “Boudu sauvé des eaux”. De Jean Renoir (França, 1932). Com Michel Simon, Jean Gehret e Le Pelletier. 12 anos.

19h – “Toni”. De Jean Renoir (França, 1935). Com Charles Blavette, Andrex, Celia Montalván. 12 anos.

Quarta, 15/03

15h – Curso “A vida lá fora: O cinema de Jean Renoir” – Aula 2

17h – “A mulher desejada”. “The Woman on the Beach”. De Jean Renoir (EUA, 1947). Com Joan Bennett, Robert Ryan, Charles Bickford. 12 anos.

19h – “Estranhas coisas de Paris”. “Elena et les hommes”. De Jean Renoir (França, 1956). Com Ingrid Bergman, Jean Marais, Mel Ferrer. 12 anos.

Elena, a jovem viúva de um príncipe polaco, decide viver em Paris, onde julga obter maior sucesso junto aos homens. Ela se torna a musa do general Rollan, o ministro de guerra, que será traído por um golpe de estado tramado por seus oficiais. Mas um deles, o Conde de Chevincourt, está igualmente apaixonado por Elena.

Quinta, 16/03

14h – “Jean Renoir, o Patrão” – 1ª parte – Em busca do relativo + 2ª parte – Michel Simon, a direção dos atores. “Jean Renoir, le Patron”. De Jacques Rivette (França, 1967). 12 anos.

17h – “A regra do jogo”. “La règle du jeu”. De Jean Renoir (França, 1939). Com Anne Mayen, Claire Gérard, Gaston Modot. 12 anos.

O aviador André Jurieux bateu recordes de vôo, mas só consegue pensar em sua amada Christine, mulher do aristocrata Robert de la Cheyniest. Jurieux consegue com um amigo um convite para a casa de campo em que o casal está dando uma grande festa. Os sorrisos cordiais dos convidados escondem, porém, segredos e sentimentos.

19h30 – Debate sobre a obra de Jean Renoir com o Prof Dr. João Luiz Vieira, o pesquisador Hernani Heffner e o curador Julio Bezerra.

Sexta, 17/03

15h – Curso “A vida lá fora: O cinema de Jean Renoir” – Aula 3

17h – “A mulher desejada”. “The Woman on the Beach”. De Jean Renoir (EUA, 1947). Com Joan Bennett, Robert Ryan, Charles Bickford. 12 anos

19h – “Estranhas coisas de Paris”. “Elena et les hommes”. De Jean Renoir (França, 1956). Com Ingrid Bergman, Jean Marais, Mel Ferrer. 12 anos.

Sábado, 18/03

15h – “Segredos de alcova”. “The Diary of a Chambermaid”. De Jean Renoir (EUA, 1946). Com Burgess Meredith, Francis Lederer, Judith Anderson, Paulette Goddard. 12 anos.

Celestine é contratada como camareira e decide usar sua beleza para seduzir um homem rico e subir na vida. Mas quando o motorista se apaixona por ela, seus planos podem vir por água abaixo.

17h – “O crime do monsieur Lange”. “Le crime de monsieur Lange”. De Jean Renoir (França, 1936). Com René Lefèvre, Florelle, Jules Berry. 12 anos.

Os funcionários de uma editora assumem o comando do negócio quando o dono foge com todo o dinheiro da empresa.

19h – “O cabo ardiloso”. “Le caporal épinglé”. De Jean Renoir (França, 1962). Com Jean-Pierre Cassel, Claude Brasseur, O.E. Hasse. 12 anos.

Três franceses planejam uma fuga de um campo de prisioneiros, em plena Segunda Grande Guerra. Enquanto a Alemanha de Hitler ocupa Paris, eles relembram histórias e planejam um futuro repleto de sonhos e esperança.

Domingo, 19/03

14h – “Charleston”. “Sur un air de Charleston”. De Jean Renoir (França, 1927). Com Catherine Hessling, Johnny Hudgins, Pierre Braunberger. Mudo. 12 anos.

Em 2028, um explorador africano viaja para uma Paris pós-apocalíptica onde encontra uma garota branca nativa que lhe ensina o Charleston. Ele acredita que ela seja uma selvagem e que a dança é um ritual que ela executa antes de comê-lo, literalmente.

+ “A pequena vendedora de fósforos”. “La petite marchande d’allumettes”. De Jean Renoir (França, 1928). Com Catherine Hessling, Johnny Hudgins, Pierre Braunberger Amy Wells, Catherine Hessling , Eric Barclay. Mudo. 12 anos.

Uma adaptação livre e poética do famoso conto de Hans Christian Andersen, no qual uma pequena garotinha, no período de fim de ano numa cidade assolada por intenso nevoeiro, tem que lutar contra a neve, a fome, a miséria e a indiferença das pessoas ao seu redor para conseguir sobreviver.

+ “On purge bebe”. De Jean Renoir (França, 1929). Com Marguerite Pierry, Jacques Louvigny, Michel Simon. 12 anos.

O Sr. Follavoine, inventor do primeiro urinol de porcelana inquebrável, convida um funcionário público o Sr. Chouilloux, para almoçar em sua casa com o objetivo de assinar um contrato de venda para o exército francês. Ao mesmo tempo, sua esposa, Julie Follavoine, tenta em vão dar um purgante ao filho, Toto.

16h – “Segredos de alcova”. “The Diary of a Chambermaid”. De Jean Renoir (EUA, 1946). Com Burgess Meredith, Francis Lederer, Judith Anderson, Paulette Goddard. 12 anos.

18h – “A regra do jogo”. “La règle du jeu”. De Jean Renoir (França, 1939). Com Anne Mayen, Claire Gérard, Gaston Modot. 12 anos.

Segunda, 20/03

15h – “Jean Renoir, o Patrão” – 1ª parte – Em busca do relativo. “Jean Renoir, le Patron”. De Jacques Rivette (França, 1967). 12 anos.

17h – “La vie esta à nous”. De Jean Renoir (França, 1936). Com Jean Dasté, Jacques B. Brunius, Simone Guisin. 12 anos.

19h – “O cabo ardiloso”. “Le caporal épinglé”. De Jean Renoir (França, 1962). Com Jean-Pierre Cassel, Claude Brasseur, O.E. Hasse. 12 anos.

Quarta, 22/03

15h – “Jean Renoir, o Patrão” – 2ª parte – Michel Simon, a direção dos atores. “Jean Renoir, le Patron”. De Jacques Rivette (França, 1967). 12 anos.

17h – “O segredo do pântano”. “Swamp Water”. De Jean Renoir (EUA, 1941). Com Walter Brennan, Walter Huston, Anne Baxte. 12 anos.

Tom Keefer é um homem erroneamente condenado por assassinato e sentenciado à morte na forca. Ele fugiu da prisão e está escondido no Pântano Okefenokee, na Geórgia. Keefer dedica sua vida à busca do verdadeiro assassino para poder limpar seu nome.

19h – “Estranhas coisas de Paris”. “Elena et les hommes”. De Jean Renoir (França, 1956). Com Ingrid Bergman, Jean Marais, Mel Ferrer. 12 anos.

Quinta, 23/03

15h – “Jean Renoir, o Patrão” – 3ª parte – A regra e a exceção. Jean Renoir, le Patron”. De Jacques Rivette (França, 1967). 12 anos.

17h – “Amor à terra”. “The Southerner”. De Jean Renoir (EUA, 1945). Com Zachary Scott, Betty Field, J. Carrol Naish. 12 anos. Sessão closed caption + audiodescrição.

19h – “O rio sagrado”. “The River”. De Jean Renoir (EUA, 1951). Com Patricia Walters, Nora Swinburne, Esmond Knight. 12 anos.

Três adolescentes moram próximas de um grande rio na Índia. Harriet é a mais velha de uma família de ingleses. Valerie é a única filha de um industrial norte-americano. Melanie tem um pai americano e uma mãe indiana. Um dia, um homem aparece e se torna o primeiro amor das três.

Sexta, 24/03

15h – “O testamento do Dr. Cordelier”. “Le testament du Docteur Cordelier”. De Jean Renoir (França, 1959). Com Jean-Louis Barrault, Teddy Bilis, Sylviane Margollé. 12 anos.

17h – 14h – “Charleston”. “Sur un air de Charleston”. De Jean Renoir (França, 1927). Com Catherine Hessling, Johnny Hudgins, Pierre Braunberger. Mudo. 12 anos.

+ “A pequena vendedora de fósforos”. “La petite marchande d’allumettes”. De Jean Renoir (França, 1928). Com Catherine Hessling, Johnny Hudgins, Pierre Braunberger Amy Wells, Catherine Hessling , Eric Barclay. Mudo. 12 anos.

+ “On purge bebe”. De Jean Renoir (França, 1929). Com Marguerite Pierry, Jacques Louvigny, Michel Simon. 12 anos.

19h – “A carruagem de ouro”. “Le carrosse d’or”. De Jean Renoir (França/Itália, 1952). Com Anna Magnani, Duncan Lamont, Paul Campbell. 12 anos.

No Século 18, a atriz Camilla viaja pela América do Sul como a estrela principal de uma companhia de teatro e se envolve com três homens.

Sábado, 25/03

15h – “Jean Renoir, o Patrão” – 1ª parte – Em busca do relativo + 2ª parte – Michel Simon, a direção dos atores. “Jean Renoir, le Patron”. De Jacques Rivette (França, 1967). 12 anos.

17h30 – “O cabo ardiloso”. “Le caporal épinglé”. De Jean Renoir (França, 1962). Com Jean-Pierre Cassel, Claude Brasseur, O.E. Hasse. 12 anos.

20h – “O crime do monsieur Lange”. “Le crime de monsieur Lange”. De Jean Renoir (França, 1936). Com René Lefèvre, Florelle, Jules Berry. 12 anos.

Domingo, 26/03

14h30 – “Le déjeuner sur l’herbe”. De Jean Renoir (França, 1959). Com Paul Meurisse, Charles Blavette e André Brunot. 12 anos.

16h30 – “A besta humana”. “La bête humaine”. De Jean Renoir (França, 1938). Com Jean Gabin, Simone Simon, André Tavernier. 12 anos.

Séverine, a mulher do chefe de uma estação ferroviária, se relaciona com um maquinista para que ele esconda seu envolvimento em um assassinato.

18h30 – “O rio sagrado”. “The River”. De Jean Renoir (EUA, 1951). Com Patricia Walters, Nora Swinburne, Esmond Knight. 12 anos.

Segunda, 27/03

13h30 – “Amor à terra”. “The Southerner”. De Jean Renoir (EUA, 1945). Com Zachary Scott, Betty Field, J. Carrol Naish. 12 anos.

15h30 – “Nana”. De Jean Renoir (França, 1926). Com Catherine Hessling, Pierre Lestringuez, Jacqueline Forzane. Mudo. 12 anos.

18h30 – “A Marselhesa”. “La Marseillaise”. De Jean Renoir (França, 1938). Com Jaque Catelain, Léon Larive, Lise Delamare. 12 anos.

SERVIÇO:
A VIDA LÁ FORA: O CINEMA DE JEAN RENOIR
Data: 1º a 27 de março de 2017
Local: CCBB (Rua Primeiro de Março 66, Centro)
Sala de Cinema 1 (98 lugares) – Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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