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“Horizonte Vertical” defende a coexistência pacífica entre ciência e espiritualidade

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unnamedAndréa Duarte e Ana Beatriz Barbosa são amigas desde os tempos da faculdade. As duas não se viam há mais de 20 anos e se reencontraram através das redes sociais. Desse reencontro, numa conversa informal nasceu “Horizonte Vertical”, que mistura ficção e realidade num enredo que discute o futuro da humanidade, as barreiras entre tempo e espaço, além de ressaltar elementos genuinamente brasileiros. E obviamente como médicas, as autoras não poderiam deixar de abordar assuntos relacionados a profissão. Como é o caso da Hanseníase, doença de pele retratada na trama, uma vez em que o Brasil é o segundo maior país em número de casos. Confira abaixo a entrevista com as autoras do livro:

Qual é a sua relação com a temática do livro?
Andréa e Ana Beatriz – Envolvimento total, somos pessoas espiritualizadas e acreditamos que a melhor forma de compartilhar o que pensamos é através da ficção. Assim, “Horizonte Vertical” defende várias causas: a coexistência pacífica entre ciência e espiritualidade, a sustentabilidade , a importância das ações para o controle de doenças endêmicas como a Hanseníase e de trazer à tona lendas, mistérios e aspectos culturais do nosso povo.

Podemos considerar que “Horizonte Vertical” é uma jornada espiritual e de auto-conhecimento?

Andréa e Ana Beatriz – Sem dúvida, isso está implícito e é um dos significados desse título. H. V. significa sair de uma atitude contemplativa e passiva, portanto horizontal, para uma atitude reflexiva, crítica e ativa como um mergulho para dentro de si mesmo e portanto, vertical.

Vocês fizeram pesquisas sobre o assunto para a escrever o livro. Como foi o processo de pesquisa? Tiveram dificuldades?

Andréa e Ana Beatriz – O livro é fruto na realidade de 4 anos de pesquisas com levantamento de dados pela internet, livros e laboratório “ in loco”. Não tivemos dificuldade, porque de certa forma, a vida nos preparou para escrever o livro. Já tínhamos uma bagagem de experiências para tratar dos assuntos médicos do livro, obviamente a Ana Beatriz com o núcleo de desordens psiquiátricas e eu como dermatologista que trabalha há 25 anos com Hanseníase. Enquanto místicas, acreditamos em tudo que nos transforme em ser humanos melhores e abominamos tudo que cerceie o nosso pensamento. Logo, acreditamos numa grande consciência cósmica universal de respeito e tolerância à todas as crenças. O trabalho maior portanto foi histórico e de cunho ambiental, já que se passa, na maior parte do tempo em Mato Grosso.

Como é lidar com realidade e ficção dentro de um imaginário condizente ao mesmo tempo que instigante?

Andréa e Ana Beatriz – Adoramos fazer isso, partir do real para um imaginário instigante. Fazer descrições tão detalhistas que transportem o leitor para dentro das páginas dos livros, para que sintam conosco o aroma e o gosto das frutas, por exemplo. Gostamos de colocar aquela “pulga atrás da orelha” para que todos se perguntem: “ será que isso é verdadeiro?”

Quanto tempo vocês levaram para produzir o livro?

Andréa e Ana Beatriz – Como já mencionamos, já havia um projeto com estudos há quatro anos, mas a retirada efetiva do projeto do papel para transforma-lo em livro, dois anos.

Muita gente se pergunta como é a relação com a Editora, você pode contar um pouco sobre esse processo?

Andréa e Ana Beatriz – A Globo Livros é uma editora que privilegia seus escritores. Contamos com uma grande equipe técnica que nos auxilia em todo o processo de editoração, revisões, confecção da arte da capa e atividades na área de marketing e publicidade. A grande tiragem dos livros e a distribuição para todo o Brasil, garantem livros de qualidade a um custo acessível para o consumidor.

Como vocês veem o futuro da literatura ? São adeptas do Kindle?
Andréa e Ana Beatriz – Somos aquele tipo de leitor que ainda gosta de folhear livros “ de verdade”. Fazer dobras nas página, marcações a lápis, orelhas e sentir o seu cheiro peculiar. Mas vemos para a literatura, o mesmo futuro que ocorreu com os Cds. Cada vez mais os downloads permitem bibliotecas gigantescas em dispositivos cada vez menores. Isso facilita o acesso em qualquer lugar o que é o seu aspecto mais favorável. Como diriam as nossas avós, “ se você não pode vencê-los, junte-se a eles”. Se isso incentivar mais a leitura , então, viva a tecnologia!

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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