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Lúcia Menezes lança seu novo CD “Lúcia” no Solar de Botafogo

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“A voz de Lúcia Menezes irradia não só beleza extasiante, assim como memórias vivas de todas as nossas mitologias cantadas da história do Brasil de todos os tempos. Sua voz e sua interpretação são raras e únicas e, depois de ouvi-la, a sua voz continua em nossos neurônios, ecoando para sempre dentro de nós”. Jorge Mautner

Lançado no inicio do ano pela Biscoito Fino, “Lúcia” é seu quarto álbum gravado no Rio de Janeiro, feito com o mesmo time dos três anteriores: produção de José Milton e arranjos e regência de Cristóvão Bastos e João Lyra, e contando com duas participações especialíssimas: a de Chico Buarque, na sua canção “Desencontro”, e de Miúcha, em “Sonho de Marinheiro”, de João Donato e Fausto Nilo.

O repertório seguiu seu interesse pela busca de novos nomes e o resgate de artistas importantes da música brasileira, com uma interpretação totalmente pessoal, colocando sua assinatura em todas as canções, como bem observou Jorge Mautner no texto de apresentação do álbum – um traço marcante desde seu primeiro disco. É este repertório que Lúcia irá mostrar nos shows no Solar de Botafogo, com direção musical e teclado da pianista Camila Dias acompanhada dos músicos João Camarero (violão), Jamil Joanes (baixo), Nizo Jeremias (sanfona), Antonio Rocha (sopros) e Jiló (percussão).

Além das canções “Desencontro” e “Sonho de Marinheiro” citadas acima, estarão no show a faixa que abre o CD “Esperança Vã”, canção de Marcello Tupynambá, pseudônimo de Fernando Lobo, já traduz o tom do disco que traz releituras de clássicos como “Letra I”, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, composta em 1953, “Sete Cantigas para Voar”, de Vital Farias, “Recado”, de Djalma Ferreira e Luiz Antônio, “Mudando de Conversa”, de Hermínio Bello de Carvalho e Mauricio Tapajós, “Bem-te-Viu”, que Jorge Mautner compôs com Nelson Jacobina em 1974, e “Lourinha”, de Fred Falcão e Arnoldo Medeiros – que encerra o CD nos remetendo aos antigos programas de auditórios – além das inéditas “Devolve”, da compositora brasiliense Angela Brandão e “Viola e Sanfona”, de João Lyra e Paulo César Pinheiro.

Além desse repertório, Lúcia fará uma homenagem a seu conterrâneo Belchior, que conheceu desde a infância e sempre cantou suas músicas, interpretando duas de suas canções, uma delas “Paralelas”. Aliás, foi Lúcia quem primeiro cantou em público a música dele “Espacial”, ainda adolescente, aos 12 anos.

Lúcia Menezes, ou Lucinha como é mais conhecida, é natural de Itapipoca/CE, ao norte de Fortaleza, cidade de serra, mar e sertão, que a habita desde cedo, mesmo tendo se mudado ainda criança para a capital. É artista desde criança. Entre produções teatrais na escola e para a família a música sempre esteve presente em sua vida e, ainda na infância, aos três anos ganhou concurso de melhor voz infantil. E a paixão pela música seguiu com ela, participando de corais como solista e, já em carreira solo, nos tradicionais Festivais de Música, colecionando mais prêmios e abrindo estrada para shows pela região. Gravou seu primeiro disco em 1991, “Divina Comédia Humana”, em vinil, com sucessos de Belchior e Fagner, cuja ideia e repertório foram do próprio Belchior. Cinco anos depois lançou seu segundo trabalho, um CD ao vivo, totalmente dedicado ao repertório de Carmen Miranda. Em 1997 e 1998 ganhou o prêmio de melhor cantora da Fundação Cultural de Fortaleza.

Já no Rio, em 2005 gravou o disco “Lúcia Menezes”, pela Kuarup, ao lado de grandes nomes da música brasileira como o produtor José Milton e arranjos divididos entre Cristóvão Bastos e João Lyra. O release de apresentação foi escrito por Ruy Castro: ”… Lúcia Menezes é uma cantora do bom e do melhor Ceará e em temperamento, escolha do repertório e estilo, ela é, isto sim, uma legítima cantora brasileira. Seu jeito de cantar, terno ou esfuziante, romântico ou humorístico, conforme o caso, demonstra o profissionalismo e a tarimba, tipo ‘o que vier eu traço’ – e traça mesmo, como diz no samba de Alvaiade, em que vai acelerando o ritmo até chegar a uma velocidade de quebra-língua (não há muita gente na praça capaz dessa proeza hoje em dia).”

Três anos depois voltou a reunir o mesmo time e gravou o álbum “Pintando e Bordando”, pela Som Livre. Desta vez, a assinatura do texto foi de Sérgio Cabral: “…Eis uma cantora para ser ouvida como um deleite e, para os que ainda não a conhecem, como uma deliciosa surpresa. Trata-se de uma intérprete absolutamente original pelo jeito de cantar e, sobretudo, por um timbre que nos impede de confundi-la com qualquer outra cantora do passado ou do presente…”. Com esse álbum foi indicada ao Prêmio da Música Brasileira, na categoria “Melhor Cantora Regional”, única cantora cearense já indicada a esse prêmio.

Em 2012, Lucinha lançou mais um CD, o “Lucinha”, reunindo o mesmo time. O repertório seguiu na linha de busca de novos nomes e o resgate de artistas da música brasileira. Foi também selecionado para o Prêmio da Música Brasileira e o texto novamente assinado por Sérgio Cabral: “atenção para a magnífica leitura de Lúcia Menezes dos dois sambas, ambos com aquele balanço que consagrou, por exemplo, Geraldo Pereira, em que a cantora parece um Cyro Monteiro ou um Miltinho de saias, inteiramente à vontade para nos mostrar como é que se faz para interpretar um samba sincopado…”

Serviço
Show: Lúcia Menezes em show de lançamento do CD “Lúcia”
Local: Solar de Botafogo (Rua General Polidoro, 180, Botafogo/RJ- Tel.: 2543-5411)
Dias: 24 e 25 de maio de 2017, quarta e quinta-feira
Horário: 21hs
Preço: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)
Vendas antecipadas: www.tudus.com.br ou na bilheteria do teatro de 3ª a dom, das 15h às 21h
Duração: 1h10
Capacidade: 180 lugares
Classificação: 16 anos
Foto: Leo Aversa

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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