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Selton Mello promove o encontro da poesia com a metalinguagem

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Serras Gaúchas, 1963. O jovem Tony Terranova é professor de francês no colégio da cidade, onde convive com os conflitos dos alunos no início da adolescência e vive o desabrochar do amor, ao mesmo tempo que precisa lidar com a ausência do pai, que foi embora sem avisar à família e, desde então, não deu mais notícias ao filho.

Apaixonado por livros e pelos filmes que vê no cinema da cidade grande, Tony faz do amor, da poesia e do cinema suas grandes razões de viver. Até que a verdade sobre seu pai começa a vir à tona e o obriga a tomar as rédeas de sua vida.

Num complexo momentâneo de Woody Allen, “O filme da minha vida” traz a poesia das cores junto com o lirismo do roteiro sobre a vida, numa história pincelada nas telas do cinema com pura poesia, assim como “A Rosa púrpura do Cairo”, alias, ambos com uma certa metalinguagem que apaixona o espectador.

Johhny Massaro dá vida a Tony, em atuação sublime (e apaixonante), enquanto o diretor, Selton Mello pontua esplendidamente a história de Tony, com um olhar delicado e poético da vida.

Tanto a equipe técnica junto como o resto do elenco traz uma junção de grandes talentos em cena com uma paixão enorme pela sétima arte. Tudo é feito rigorosamente em pequenos detalhes impecáveis, seja na direção de arte, na fotografia ou na arte de interpretar a vida como ela é.

Ambientado no sul do Brasil, na década de 60,  o filme é impecavelmente montado a partir da trilha sonora e da fotografia, que inclusive se complementam soberbamente.

“O filme da minha vida” é baseado no livro “Um Pai de Cinema”, do chileno Antonio Skármeta. A história chegou as mãos de Selton depois que o escritor viu o filme “O Palhaço” e decidiu que o adaptação de seu livro deveria ser dirigida por ele. Alias, esse é o terceiro longa-metragem dirigido por Selton Mello.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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