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ANDRE GIMARANZ LANÇA SEGUNDO ÁLBUM, “SUPERMOON”

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“Supermoon” é um disco necessário. Não apenas para quem gosta de rock, blues ou jazz, mas principalmente para o autor Andre Gimaranz fincar sua bandeira e estilo no hall dos mais completos artistas independestes do Brasil. O álbum condensa [quase] toda uma vida de estúdios, palcos, práticas de guitarras e outros instrumentos harmônicos de um artista inusitado, que surpreendeu a crítica especializada em seu álbum de estreia “Handmade”, em 2015, indicado a Disco do Ano e Música do Ano (Even) no IMEA Awards, prêmio da Associação Internacional de Artes de Entretenimento da América.

“Supermoon” viaja por 10 faixas vigorantes e deliciosas do universo do rock, blues e jazz em uma clara e feliz maturidade na sua realização. Com a ajuda do produtor Kadu Menezes (Kid Abelha, Lobão, Leo Jaime), Andre Gimaranz soube equilibrar o repertório – ora contundente, ora suave – e se mostrar completo: Compositor, instrumentista (ele toca violão de nylon, de aço, ukulelê, charango e guitarra) e cantor afinado e versátil. Um verdadeiro maestro do seu som e do seu mundo.

Para colocar toda a criação em pratica, Andre se cercou dos melhores parceiros e profissionais que tinha a seu alcance. Para tocar junto em sua banda, chamou Kadu Menezes na bateria, Bruno Migliari no baixo (e piano Rhodes em Hole on My Shoe) e Glauton Campello (teclado e piano). Como participações, convidou o gaitista Flávio Guimarães (Blues Etílicos) para a harmônica em The Muses Are Heard, o sempre brilhante violinista Glauco Fernandes para arranjar e conduzir um conjunto de 18 cordas (12 violinos, 3 violas e 3 cellos), o virtuoso guitarrista Billy Bandão na faixa de abertura e o multifacetado Guilherme Schwab (Suricato) no Weissenborn e Dobro de You + Me. Bruno Migliari ainda mostra sua talentosa veia de arranjador de metais ao criar e conduzir o naipe formado por Aquiles Moraes (trompete / flugelhorn), Everson Moraes (trombone) e AC (sax).

O disco já abre com uma “pedrada”. O single State of Rage and Fear, parceria de Andre e Bruno Araújo (ex-baixista da Legião Urbana), agora levanta a bandeira do rock, essência de Gimaranz. Não é à toa que a música remeta ao clássico som setentista e às fortes influências de Jimi Hendrix. State of Rage and Fear já nasce clássica e fica ainda mais vibrante com um inspirado solo final de Billy Brandão. Já Falling Apart, que receberá clipe em breve, traz os ecos de trilha sonora para o álbum em uma atmosfera envolvente e um belo arranjo de cordas de Glauco Fernandes. Além de Reaching, que te leva para dançar ao som de um groove conquistador.

O álbum conta com 4 parcerias de Andre com Paul Serran: a totalmente acústica faixa-título, o blues em 3/4 The Muses are Heard, com Flávio Guimarães brilhando ao ressaltar suas entradas; a música mais rock do álbum, Tough Guys Don’t Dance, com as cordas assombrosas de Glauco Fernandes embalando o peso da canção, e Hole on My Shoe, numa pegada meio Beach Boys, meio Steely Dan, a parceria entre Andre, Paul e Bruno Migliari inaugura um experimento no seu trabalho: os arranjos de metais. “Ficou um jazz pop pra cima”.

Para finalizar o álbum, duas gravações em português, novidade para Andre Gimaranz. Admito que perdi, canção de Paulinho Moska, registrada no seu estilo, com arranjo e levada mais jazzy; e Construção, de Chico Buarque, literalmente descontruída de uma forma muito corajosa e segura pelo artista. Um clássico experimental, ela tem 8 trilhas de guitarras gravadas por Andre Gimaranz, mais baixo e bateria da banda. Seis vozes fazem a melodia da música, coros, além de uma quantidade de detalhes que pedem um fone de ouvido para detectar todas as nuances da canção.

Em todo o disco, Andre soube usar suas ‘magrelas’ de forma inteligente e criativa. A capa do álbum e todo o projeto gráfico é assinado por Rike Frainer, artista plástico e baterista da banda do Erasmo Carlos, com fotos de David Bean, renomado profissional na cena folk americana do Tennessee. “Supermoon” foi gravado no Rio de Janeiro (Casa do Mato, King Rock Studio, Lumberjack House e Kabrun Studio) e mixado e masterizado por Alberto Vaz no The Music Machine Studio, em Nashville. Três meses de dedicação e uma bandeira fincada no seu lugar.

Foto: David Bean 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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