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Impunidade e impotência em Mundo Cão, de Marcos Jorge

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Mundo Cão conta a história de Santana, um homem que trabalha recolhendo cachorros abandonados para o Controle às Zoonoses. Ao resgatar um rottweiler abandonado acaba entrando em um jogo de gato e rato com o dono do bicho.

O filme se passa em 2007, em São Paulo, antes de ser sancionada a lei que proíbe o sacrifício de animais abandonados, na Zoonoses após três dias de “hospedagem”.

Com boas doses de violência , o filme resgata o lado mais primitivo do ser humano à ponto de fazer você se questionar se a vingança vale a pena.

Com uma proposta interessante, Mundo Cão tem ótimas atuações e um roteiro que foge da temática que é abordada inicialmente. O diretor Marcos Jorge (Estômago) envolve o espectador na trama cheio de reviravoltas.

A violência exibida em Mundo Cão é a mesma existente no nosso dia a dia, é como um vírus que contamina e transforma todos das formas mais inimagináveis possíveis, do mais ingênuo ao mais experiente.

Cada relação mostrada e cada personagem presente tem um tratamento diversificado, transportando para a tela o sentimento de impunidade e impotência.

Se não podemos mudar e ter o controle do mundo, porque não abraçá-lo com toda sua loucura e raiva e darmos a ele a nossa cara o máximo possível?

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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