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Esquadrão Suicida

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esqAs bases do universo cinematográfico da DC Comics são pautadas em um tipo de filmografia realista e sombria, uma herança da trilogia “Cavaleiro das Trevas” de Christopher Nolan. Já, “Esquadrão Suicida” chega com uma proposta totalmente inversa, a de apresentar todo um visual com uma enorme na paleta de cores (muito mais presentes nos figurinos do que no ambiente geral, propriamente dito).

A equipe principal é tanto um ponto forte quanto fraco, pois enquanto personagens como Pistoleiro (Will Smith), El Diablo (Jay Hernandez) e Arlequina (Margot Robbie) recebem um desenvolvimento pessoal, em situações aonde seus passados são revelados em ´flashbacks`, outros indivíduos como Katana ( Tatsu Yamashiro) e Capitão Bumerang (Jay Courtney) são deixados para escanteio e tem a função de fazer poses em cenas de ação ou fazer piadas.

O roteiro talvez seja o grande vilão do filme, sua queda brusca de qualidade é notória. No inicio os personagens são apresentados de maneira natural e sem qualquer pressão. No entanto, da metade para o final perde-se toda aquela naturalidade, as piadas clichês surgem junto com o excesso de slow-motion (câmera lenta), o que acaba por prejudicar as cenas de ação tornando-as arrastadas.

Por fim, “Esquadrão Suicida” era a aposta da editora em tentar algo diferente mas infelizmente, em algum momento o diretor David Ayer perdeu a fórmula do inicio do filme e decidiu usar todos os clichês existentes em filmes de ação. Mesmo sendo o grande destaque da fita, a Arlequina não é capaz de segurar sozinha essa enorme queda de rendimento.

https://www.youtube.com/watch?v=30tU57q842Y

Foto: Divulgação

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