- Publicidade -

Fundição Progresso recebe exposição “Ponto de Transição”

Publicado em:

De 1º a 18 de setembro de 2016, durante a Paralimpíada, a Funarte/MinC vai realizar a exposição “Ponto Transição”, com trabalhos de mais de 30 artistas e coletivos que ocuparão toda a Fundição Progresso, na Lapa, com intervenções, poemas visuais, instalações, vídeos, uma intensa programação de performances e conversas abertas ao público, e outras formas de múltipla expressão artística.

A curadoria artística é de Luiza Interlenghi, Sonia Salcedo del Castillo e Xico Chaves, do Centro de Artes Visuais da Funarte/MinC, e a entrada é gratuita. A exposição estará aberta diariamente, das 13h às 22h, transformando a Fundição Progresso no ponto das artes visuais durante os jogos paralímpicos.

Na exposição “Ponto Transição”, o público verá o trabalho “Entre” (2016), feito por Ana Muglia especialmente para a exposição, que consiste em uma barricada de sacos recheados de brita, areia e argila, em um empilhamento de 2,30m de altura, e quase 5 metros de extensão. Para a artista, apesar de seu volume e peso, elementos do universo da escultura, a obra deve ser tomada como uma pintura-objeto, contendo uma “ordem rigorosa das cores”. A seguir, está a instalação “Objeto Mídia 19” (2016), de Thomas Jeferson, com elementos de marchetaria e 21 anacrônicos monitores de vídeo com tubos catódicos, em um contraponto ao trabalho de Nam June Paik (1932-2006), artista que discutiu a chegada de novas tecnologias. Ainda no piso térreo estarão alguns trabalhos que serão ativados em performances, como é o caso de “Diáspora” (2005/2016), de Chi Chai Chang, um mapa-múndi de 2,55m de extensão impresso sobre placa de PVC disposta no chão, com as fronteiras dos países cobertas por pólvora. No dia 1º de setembro, às 18h30, a artista ateará fogo à pólvora, deixando um rastro chamuscado no mapa.

Elementos de arte cênica têm sido cada vez mais incorporados às artes visuais, como o teatro, no trabalho “Respiração Mais” (2003-2016)”, dos Irmãos Guimarães, uma performance prevista para o dia 17 de setembro, às 19h, que usa dois aquários de vidro e dois atores para explorar uma situação limite, em nu frontal (impróprio para menores de 18 anos). Franklin Cassaro usa dança em suas performances “Atos Escultóricos”, que serão realizadas dia de abertura da exposição, às 19h, e no dia 10 de setembro, às 17 horas.

Em uma cozinha desativada, será instalada uma sala de estar e reflexão, com vídeos e livros de arte, e computadores para serem usufruídos pelo público. Neste espaço serão realizadas as conversas abertas (ver programação anexa), e dois trabalhos. Alex Hamburger reproduz um estúdio de rádio em “Rádio do Futuro” (2016), onde conversará com outros artistas, em performances no dia de abertura da exposição, às 15h, e nos dias 3 (17h), 10 (17h) e 15 de setembro (19h). Ricardo Basbaum, com colaboração de João Camillo Penna, realiza “diagrama (manifestações)”, instalação feita especialmente para a exposição, onde discute o panorama político brasileiro a partir das manifestações de 2013. A obra, em vinil adesivo sobre fundo monocromático, com dimensões de 5,49m x 4,77m, é um dispositivo, simultaneamente visual e verbal, que abre essas questões complexas e significativas a infinitas interpretações.

No mezanino, estarão instalações e trabalhos de poetas visuais, como “Criptografias Transitórias” (2014), de Tchello d’Barros, que ocupará uma área de 27 metros quadrados na parede; a instalação “Quadro de força” (2016), de Alexandre Dacosta, com poemas-objetos feitos em ferro, mármore, cobre, plástico e placas adesivas, demarcados por fitas adesivas vermelhas e amarelas; pendente do teto, estará a faixa vertical de 60 metros de comprimento com estênceis vazados e translúcidos de plástico vermelho, “Biblioteca encarnada” (2016), de Helena Trindade, que se expande pelo espaço, atravessada pela luz natural.

No terraço, estará a intervenção “Laughing Container” (2005 / 2016), de Marcos Chaves, um contêiner onde as pessoas ouvirão uma gravação com gargalhadas. Raul Mourão criou para o espaço a escultura cinética interativa “Coxinha e Mortadela” (2016), em tubos de aço pintados e braçadeiras, de 3m x 5m x 6m, que as pessoas poderão balançar.

Também no terraço, estará a intervenção “Homenagem às vítimas do dinheiro” (2005 / 2016), de Victor Arruda, uma estrutura de 3m x 5m com a frase em neon amarelo.

Na abertura de “Ponto Transição”, às 14h, Ronald Duarte irá realizar a performance coletiva “Nimbo Oxalá” (2004 / 2016”, com 20 extintores de incêndio que produzirão uma nuvem de espuma.

Serviço:
Exposição “Ponto Transição”
Local: Fundição Progresso ( R. dos Arcos, 24 – Lapa)
Temporada: 1º a 18 de setembro de 2016
Entrada: Gratuita

Rota Cult
Rota Cult
Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
3.870 Seguidores
Seguir
- Publicidade -