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“Cara Gente Branca” abre discussões atuais em um roteiro recheado de comédia

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Segregação racial ainda é um dos grandes problemas da sociedade, e muitas pessoas permanecem ignorantes e mal informadas sobre o tópico. O filme “Cara Gente Branca” segue a vida de quatro estudantes negros da Ivy League, as universidades de maior prestígio nos Estados Unidos, conhecidas por ter majoritariamente alunos brancos. A obra satírica aborda um tema importante sem abrir mão do humor irônico que entretém, enquanto esclarece tantos fatos sobre a causa.

Lionel Higgins (Tyler James Williams), Samantha White (Tessa Thompson), Colandrea ‘Coco’ Conners (Teyonah Parris) e Troy Fairbanks (Brandon P. Bell) protagonizam essa história. Sam é a radialista do programa matinal da faculdade, e em seu programa “Cara gente branca” comenta sobre estereótipos, e atos racistas dos alunos da instituição e de “todas” as pessoas brancas (como ela generaliza no programa) utilizando seu peculiar sarcasmo. Os outros alunos negros da escola se dividem entre concordar com as atitudes e palavras dela ou não.

Ganhador do Prêmio Sundance e aclamado pela crítica, o longa inspirou a criação de uma série original da Netflix de mesmo nome, com estreia marcada para o dia 28 de abril de 2017. O seriado esteve recentemente nas notícias acusado de ser racista contra brancos, e o trailer da série foi acompanhado de um boicote em massa. Algumas pessoas cancelaram suas contas na Netflix após assistirem a campanha de marketing, que de fato retratou mal o teor humorístico que procura abordar.

O que aparece no teaser de trinta segundos parece querer provocar uma reação negativa na comunidade branca, mas na verdade só foi um trabalho ruim de edição (ou uma ótima estratégia de marketing para fazer as pessoas comentarem sobre o ocorrido, e, nesse caso, funcionou). Apesar de ainda a série não ter sido lançada, como o filme já está disponível, é possível perceber que muitos tiraram uma conclusão precipitada sobre a trama. A série, tal qual o longa, são importantes para todas as gerações, não importa a raça, já que, ao lado de um roteiro recheado de comédia genuína, como há anos não se vê, abre discussões atuais como a que abastece as obras do cinema e da TV.

Luana Feliciano
Luana Feliciano
Estudante de Jornalismo, ama escrever e meus filmes favoritos sempre me fazem chorar. Minhas séries preferidas são todas de comédia, e meus livros são meus filhos.

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