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Produção independente, Sonhos Imperiais é uma dura jornada de volta para casa

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A Netflix continua acertando na distribuição de filmes independentes, o mais novo lançamento do serviço de streaming não foge a essa regra. Sonhos Imperiais teve a sua estreia no festival de Sundance em 2014 e somente agora, três anos depois, consegue seu lançamento para o grande público.

O filme que marca o primeiro longa-metragem do diretor Malik Vitthal, pode ser considerado uma versão atualizada de Os Donos da Rua com um elemento de Em Busca da Felicidade, mostrando a relação de um jovem que após passar 28 meses na cadeia, sai com o objetivo de se reconectar com o seu filho e tentar buscar uma vida honesta, fugindo das tentações impostos por sua família que é envolvida no crime e na periferia onde ele cresceu.

O único nome conhecido no elenco é John Boyega, que sem dúvida mostra o seu talento dramático em um projeto que foi feito anos antes de seu grande papel de destaque em Star Wars: O Despertar da Força. É na inspirada atuação de Boyega que o espectador se agarra durante os breves 80 minutos de filme, você sente as frustrações na dura jornada que o personagem precisa passar em busca de seu sonho de se tornar um escritor e viver uma vida digna com seu filho.

Tudo guiado pela interessante trilha do rapper Flying Lotus, que traz um hip-hop experimental de muita qualidade. Perfeito para mostrar o lado mais brutal de Los Angeles.

Sem duvidas uma emocionante e honesta história que mesmo tropeçado em alguns clichês do gênero consegue se provar eficiente na mensagem que busca passar e conseguindo mostrar a força da voz do cinema independente.

Renato Maciel
Renato Maciel
Carioca e tijucano, viciado em filmes, séries e tudo envolvendo cultura pop, roteirista e estudante de cinema, podcaster no Ratos de Cinema

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