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Festival Sai Rede no CCBB reúne novos artistas da música brasileira

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Entre março e abril o CCBB apresenta, em quatro cidades diferentes, a edição 2017 do Festival Sai Rede que, desde sua estreia em 2010, vem apresentando um panorama plural com novos talentos que surfam com naturalidade através dos inúmeros canais de interação e divulgação digitais.

Com curadoria de Pedro Seiler, da produtora Queremos!, e Amanda Menezes, da Tema Eventos Culturais, em suas edições anteriores, realizadas em diferentes cidades, o Sai da Rede antecipou ao público nomes que ganhariam reconhecimento da crítica especializada, como Tulipa Ruiz, Tiê, Letuce, Marcelo Jeneci, Gaby Amarantos, Cícero, O Terno e Baiana System, entre outros. A edição 2017 estreia em São Paulo, de 15, 22 e 29 de março, passando pelo Rio de Janeiro (16 a 19 de março), Brasília (25 e 26 de março e 08 e 09 de abril), e Belo Horizonte (29 de março a 02 de abril).

Amanda Menezes comenta: “Um dos aspectos mais interessantes deste projeto é ser extremamente contemporâneo. Com isso, as temáticas abordadas pelos artistas são sempre atualíssimas. Na edição deste ano a programação é muito diversificada, mas as discussões sobre empoderamento feminino, liberdade de gênero e luta pela igualdade social estarão muito presentes”.

Confira a programação:

16 de março, quinta, 19h: Carne Doce l Julia Vargas

Desde 2014, quando lançou seu álbum de estreia homônimo, a banda goiana Carne Doce tem sido considerada como uma das mais interessantes revelações da nova música brasileira pela singular mistura de aspereza e delicadeza e discurso afiado de suas canções.

Formado por Salma Jô (voz), Macloys Aquino (guitarras), Anderson Maia (baixo), João Victor (guitarras) e Ricardo Machado (bateria), o grupo mescla timbres delicados e momentos agressivos, remetendo ao rock alternativo e ao indie em shows explosivos e envolventes. No palco do CCBB, mostrarão também o repertório de “Princesa”, lançado em 2016, que, assim como o primeiro disco, entrou para as listas de melhores álbuns do ano pelos mais importantes veículos de música do País.

Ouça: http://carnedoce.com/

Já Julia Vargas vem angariando elogios de nomes como Ivan Lins, Pedro Luís e Milton Nascimento, que sobre ela comentou: “Júlia é dona de uma gloriosa voz. Nos últimos anos tenho visto poucas cantoras com tanto potencial como o da Júlia. Ela vai dar muito o que falar ”.

Preparando-se para lançar em breve seu segundo disco “Pop Banana”, pela Biscoito Fino, ela apresentará o show Dois Varguinhas, com repertório especial de canções compostas por seu irmão, Ivo Vargas. Um projeto de dois irmãos nascidos em berço musical que quando se encontram fazem o que mais gostam: cantar e tocar. Júlia (voz e pandeiro) e Ivo (voz e violão) serão acompanhados por Miguel Dias (baixo elétrico), Felipe Tauil (bateria) e Lucas Videla (percussão)

Ouça: http://juliavargas.com.br/

17 de março, sexta, 19h: Lucas Estrela l Tássia Reis

“Tecnoguitarrada” é o nome que Lucas Estrela deu ao irresistível som que faz, a união do tradicional ritmo paraense conhecido como guitarrada com as batidas eletrônicas do tecnobrega. Com 23 anos, ele é retrato dos jovens da geração “y”, imersa num mundo de tecnologia desde o nascimento. Do relacionamento entre ele, uma guitarra, o computador e toda a sua referência musical nasceu seu CD de estreia, “Sal ou Moscou”, lançado digitalmente e em palcos como o Festival Se Rasgum em 2016.

“O CD é uma experimentação com os dois ritmos paraenses que a gente tanto conhece, juntando as guitarras gravadas organicamente por mim com as bases eletrônicas produzidas no computador. Minha principal influência é o guitarrista e compositor Pio Lobato e a sonoridade nasceu a partir das trocas musicais com o Pio e a vontade de experimentar timbres e bases eletrônicas”, conta Lucas. Acompanhado de Dan Bordallo (sintetizadores), Daniel Serrão (saxofone e synth bass) e JP Cavalcante (percussão e samples), Lucas (guitarra e eletrônicos) mostrará também canções do novo disco, que será lançado no segundo semestre, e músicas de compositores parceiros como Pio Lobato, Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro.

Ouça “Sal ou Moscou”: https://soundcloud.com/lucasestrela

Tássia Reis, letrista, compositora e cantora, é uma potência criativa de convicções, em seu discurso feminista e libertário, nas mais diversas vertentes, da intolerância à opressão emocional, dispara canções sublimes, embaladas por sua doce voz em gêneros abertos, do rap ao reggae.

Aos 20 anos, gravou a canção “Meu Rapjazz”. O videoclipe viralizou, alcançando 10 mil views logo no dia do lançamento, o que impulsionou sua carreira como artista e, um ano depois, lançou seu primeiro EP, “Outra Esfera”. Cantou com Marcelo D2, gravou com Izzy Gordon, fez shows com a banda de jazzrap Mental Abstrato, foi para o universo das rimas femininas no projeto “Rimas e Melodias”, entrou para a discussão de gêneros e sua posição política a levou a novas composições, que culminam no seu EP. Intensa talvez seja a palavra que define seu trabalho. Intensa é “Outra Esfera”. Intensa é Tássia. Dentro de toda sua suavidade.

Ouça: http://www.tassiareis.com.br

18 de março, sábado, 19h: Mahmundi l As Bahias e a Cozinha Mineira

Cantora, compositora, produtora e multi-instrumentista, Mahmundi, codinome de Marcela Vale, se estabeleceu como uma das grandes artistas de sua geração em 2016. Em 2012 lançou seu primeiro EP, “Efeito das Cores”, onde encontrou sua assinatura artística na fusão de timbres oitentistas que fizeram com que fosse comparada à Marina Lima, fase “Fullgás”, e à estética de nomes da geração 2010, como Toro Y Moi, Neon Indian e Ariel Pink.

No ano seguinte lançou outro EP, “Setembro”, uma espécie de contraponto melancólico ao colorido do primeiro trabalho que flertava com uma sonoridade mais R&B, atualmente uma forte característica de sua música. Em 2013 ganhou o Prêmio Multishow de Música Brasileira na categoria Novo Hit por “Calor do Amor”. Em 2014, após tocar no exterior pela primeira vez – no México, no festival Bahidora -, Mahmundi foi premiada novamente no mesmo Prêmio Multishow de Música Brasileira, desta vez na categoria Nova Canção, por “Sentimento”.

Ouça: https://soundcloud.com/mahmundi

Outros dos mais comentados novos nomes da música feita no País, o grupo As Bahias e a Cozinha Mineira traz em sua formação as vocalistas e intérpretes trans Assucena Assucena e Raquel Virgínia, acompanhadas pelos músicos Rafael Acerbi (arranjados e guitarra), Rob Ashtoffen (baixo), Carlos Eduardo Samuel (teclado), Vitor Coimbra (bateria) e Danilo Moura (percussão). Seu nome faz referência a “Da Maior Importância”, canção de Caetano Veloso, gravada por Gal Costa em 1973.

Raquel Virgínia, Assucena Assucena e Rafael Acerbi conheceram-se no curso de história da Universidade de São Paulo em 2011, onde algumas ideias já se colocaram como projeto musical. A banda decidiu tocar junto de fato a partir da morte de Amy Winehouse, em tributo à cantora britânica, e possui fortes influências de Gal Costa e do Clube da Esquina, tendo como mote na música identificar as formas de expressão das mulheres.

Seu disco de estreia, “Mulher”, lançado em 2015, traz como destaque letras contundentes, além das performances viscerais e versatilidade dos vocais de Assucena Assucena e Raquel Virgínia que exploram os agudos que uma voz feminina pode alcançar e, ao mesmo tempo, utilizam os melhores graves da voz masculina.

19 de março, domingo, 19h: 13.7 l Rubel

Era 2015 quando o Brasil descobriu que Chico Chico (violão e voz), filho de Cassia Eller, tinha se tornado músico como a mãe e estava fazendo pequenos shows, cada vez mais lotados de um público curioso e destaques na imprensa.

No final de 2016, já com um bom número de vídeos de suas performances circulando pela rede e um CD solo lançado, ele se juntou aos amigos João Mantuano (violão e voz), Lucas Videla (percussão), Pedro Fonseca (teclado) e Miguel Dias (baixo), na recém-formada banda 13.7, cujas influências são permeadas de rock, blues, samba, vanguarda paulistana, tropicalismo, folk, MPB e do que mais couber nas antenas sem restrições dos integrantes. Na apresentação, mostrarão canções autorais como “Medo”, “Pra Tua” e “Maria”, que integrarão o primeiro álbum do grupo, em fase de gravação.

O cantor e compositor carioca Rubel lançou em 2013 seu primeiro álbum, “Pearl”, e já reuniu grandes plateias nas principais capitais do país, contando principalmente com o boca-a-boca na internet para divulgar a força de suas canções, que transitam entre o folk e a MPB.

Uma marca de seu sucesso pode ser medida no YouTube, com o videoclipe da música “Quando Bate Aquela Saudade”, dirigido por ele mesmo, que conta com mais de 7 milhões de visualizações. Lançado na internet oficialmente em 2013, “Pearl” reúne sete composições e tem a duração de discos clássicos dos anos 70. Todo acústico, é guiado por violão, bandolim, banjo e acordeão, e foi gravado num home studio em Austin, Texas.

De volta ao RJ, Rubel montou uma banda para verdadeiramente trabalhar “Pearl” ao vivo, caindo na estrada acompanhado por violão, banjo, acordeão, guitarra, bateria, trompete, baixo acústico e teclado. Também é diretor, assinando clipes de outros artistas, como “O Peso do Meu Coração”, do cantor e compositor carioca Qinho, e já escreveu e dirigiu dois curtas-metragens.

Ouça “Pearl”: http://www.rubelpearl.com.br/

Serviço
Festival Sai da Rede 2017 – Rio de Janeiro
Local: CCBB Rio de Janeiro – Teatro l (Rua Primeiro de Março, 66, Centro)

16/03, quinta, 19h: Carne Doce l Julia Vargas
17/03, sexta, 19h: Lucas Estrela l Tassia Reis
18/03, sábado, 19h: Mahmundi l As Bahias e a Cozinha Mineira
19/03: domingo, 19h: 13.7 l Rubel
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Capacidade: 172 lugares
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) l R$ 10,00 (meia entrada)

Os ingressos começam a ser vendidos em 06 de março e podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB de quarta a segunda, das 9h às 21h, pelo site www.ingressomais.com.br, ou pelo televendas 4003-2330, das 9h às 21h, de segunda a segunda.

Acompanhe:
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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