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Live-action de “A Bela e a Fera” é uma experiência fantástica para crianças e adultos

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Sim, versões live-action de filmes animados estão na moda. Contudo, essa moda tem proporcionado mais do que sucesso de bilheterias. Uma onda de nostalgia e releituras mais atuais dominou o mundo cinematográfico e uma das mais aguardadas para este ano é “A Bela e a Fera”. Com estreia marcada para o dia 16 de março, o elenco reúne Emma Watson, Dan Stevens, Luke Evans, Josh Gad, Ian McKellen, Emma Thompson, entre outros talentosos e conhecidos atores e atrizes. O musical inspirado na versão de 1991, encanta e emociona com uma história de amor que olha além das aparências.

Um jovem príncipe (Dan Stevens) rodeado de riquezas e luxo, em um baile, se recusa a ajudar uma senhora procurando por abrigo na tempestade. A senhora é na verdade uma poderosa feiticeira que o amaldiçoa, o transformando em uma Fera. Ele só poderá se livrar do encantamento se conseguir que alguém o ame até que a última pétala de uma rosa caia. Bela (Emma Watson), garota culta e humilde que vive em uma cidade provincial da França tem seu pai sequestrado pelo monstro.

Ela troca de lugar com o pai na cela, já que não deseja depender de ninguém na cidade, muito menos Gaston (Luke Evans) um capitão que retornou da guerra e se apaixonou pela menina. A jovem aos poucos percebe que seu sequestrador é na verdade gentil e doce, e que há mais por trás de sua aparência física do que qualquer um possa enxergar. Seu pai, preocupado com a filha, pede ajuda aos cidadãos, mas é taxado de louco. Bela precisa provar a cidade que seu pai está são e proteger a Fera do fim horrendo que o aguarda.

A sequência de abertura é uma bela introdução ao mágico universo em que o público é inserido. E durante todo o filme, as músicas são extremamente bem executadas, as cores fornecem um papel na fantasia que não seria o mesmo se não tivessem o destaque que têm e, apesar de a história ser um clássico antigo, ela agrada tanto ao público infantil quanto ao mais velho. O único elemento que passa batido é a localização de toda a história.

A história se passa na França, mas poucos personagens têm sotaque. Algumas vezes, expressões na língua nativa, mais comuns de se compreender, são mencionadas, mas o tempo todo é fácil se esquecer de que trata-se de um conto francês. Mesmo sem o francês na ponta da língua, é preciso enaltecer a performance do fiel escudeiro de Gaston, Lefou (interpretado por Josh Gad) e do ator-mirim que interpreta Chip, a xícara de chá (Nathan Mack), que se destacam em um elenco de alta performance.

Houve muita controvérsia ao redor desta nova versão. O que se pode dizer sobre a escolha de elenco, é que todas as acusações sobre a possível má atuação de Emma Watson, ou da falta de talento vocal dos atores se provaram falsas. Além disso, a Disney tem apostado na introdução gradual de personagens LGBTQ+. Neste longa, deixa-se implícito a existência de um, e é incrivelmente importante que a nova geração esteja acostumada a ver que não há nada de errado nessa forma de amor.

Neste belíssimo conto-de-fadas, até mesmo os créditos valem a pena serem assistidos. “A Bela e a Fera” traz toda a experiência mágica que somente a Disney sabe fazer direito, e ainda nos presenteia com algumas adições à trilha sonora do musical, além, é claro de manter os adorados originais. Para toda a comoção e discussões criadas sobre cada ínfimo detalhe que era revelado desse filme ao longo do ano de produção assinado pelo diretor Bill Condon, já dizia a personagem Sra. Potts (interpretada nesta versão por Emma Thompson): “Não perca a esperança, querido. Se você perde a esperança, você perde tudo”.

Luana Feliciano
Luana Feliciano
Estudante de Jornalismo, ama escrever e meus filmes favoritos sempre me fazem chorar. Minhas séries preferidas são todas de comédia, e meus livros são meus filhos.

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