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“Se eu fosse Sylvia P.” reestreia no Teatro Municipal Café Pequeno

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A ruptura real de um casamento foi a motivação para a criação do projeto “Se eu fosse Sylvia P.”, espetáculo idealizado pela atriz e dramaturga Alessandra Gelio. Há quatro anos, depois de assistir ao filme “Sylvia – Paixão além das palavras” (direção de Christine Jeffs, 2003), Gelio começou a pesquisar sobre o universo da poeta Sylvia Plath (1932-1963) e descobriu semelhanças entre momentos marcantes da sua vida pessoal e da escritora americana. Dirigida por Alessandra Gelio e Cynthia Reis, “Se eu fosse Sylvia P.” volta à cena a partir do dia 03 de maio, no Teatro Municipal Café Pequeno. A peça ficará em cartaz até 1º de junho, quartas e quintas, às 20h.

Para criar a dramaturgia de “Se eu fosse Sylvia P.”, Alessandra Gelio se fez valer de experiências de sua vida pessoal e da história da poeta Sylvia Plath. A peça foi desenvolvida durante o processo criativo e contou com a colaboração do elenco, formado por Téia Kane e Léo Rosa. O ator Daniel Chagas, que participou do estágio inicial do projeto, também colaborou no texto. A montagem é uma experiência cênica poética que transita entre a realidade e a ficção. O tom confessional que marca a obra literária de Sylvia Plath conduz a dramaturgia criando uma atmosfera intimista. Temas como amor, solidão, relações familiares, vida e morte perpassam a apresentação.

Uma das mais importantes escritoras de todos os tempos, reconhecida principalmente pela sua obra poética e pelo seu romance autobiográfico A redoma de vidro, Sylvia viveu um casamento conturbado com o poeta inglês Ted Hughes, com quem teve dois filhos, Frieda Hughes e Nicholas Hughes. Ela sofria com a infidelidade do marido e as crises de depressão a acompanhavam desde a juventude. Já separada, aos 30 anos de idade, ela se matou enfiando a cabeça num forno a gás.

Em cena, Alessandra relata momentos pessoais que se misturam com passagens da vida de Sylvia Plath, como o primeiro encontro com o futuro marido, Ted Hughes, numa festa em Cambridge, no Reino Unido. Assim como a escritora americana, Alessandra perdeu seu pai precocemente, aos nove anos de idade, e não foi ao enterro por orientação da família. Também viveu uma paixão visceral, um casamento conturbado e os ciúmes estavam presentes. Os atores Téia Kane e Léo Rosa também levaram suas histórias de vida para a dramaturgia. Eles se alternam entres esses momentos pessoais como os personagens Assia Wevill, que foi amante e pivô da separação do casal, e Hughes.

A peça estreou em janeiro de 2017 no Teatro Cândido Mendes, em Ipanema.

SERVIÇO:
 Drama “Se eu fosse Sylvia P.”
Temporada: 03 de maio a 1º de junho de 2017.
Dias e horários: Quartas e quintas, às 20h.
Local: Teatro Municipal Café Pequeno (Av. Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon).
Capacidade: 80 lugares.
Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia).
Duração: 1h20min.
Classificação etária: 18 anos.

Foto: Priscila Villas Bôas

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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