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Universal Music relança títulos importantes de seu acervo digitalmente

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A Universal Music vem ampliando cada vez mais o mercado digital, relançando semanalmente títulos importantes de seu acervo. Depois de trazer de volta álbuns de João Bosco e CDs marcantes de Sandy & Júnior, dentre outros, nesta semana já estão disponíveis títulos importantes das discografias de Erasmo Carlos, Wanderléa e Plebe Rude.

E esse baú não tem fundo. Toda semana serão relançados no formato digital, para alegrar os fãs da boa música popular brasileira. Confira abaixo os lançamentos da semana:

EVALDO BRAGA – O ÍDOLO NEGRO VOLUME 2
O cantor Evaldo Braga ficou pouquíssimo tempo entre nós: apenas 27 anos. Mas foi o suficiente para se tornar um dos artistas mais populares do Brasil. Tanto que, desde que morreu, em 1973, seu túmulo é um dos mais visitados no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro. A devoção se mantém firme graças a músicas como “Sorria, Sorria” e “Esconda o Pranto Num Sorriso”, grandes sucessos presentes no disco “O Ídolo Negro Volume 2”, lançado um ano antes de sua partida.

EVALDO BRAGA – O ÍDOLO NEGRO VOLUME 3
Quando “O Ídolo Negro Volume 3” chegou às lojas, em meados de 1973, Evaldo Braga não estava mais entre nós. A bela pintura de sua figura na capa, assinada pelo grande Benício, e o aviso “incluindo gravações inéditas” simbolizavam a despedida desse grande artista, que não tinha vergonha de ser popular. Com canções como “Eu Me Arrependo”, “A Triste Queda” e “Eu Não Sou Lixo”, Evaldo deixava seu vozeirão como grande herança para os fãs.

ERASMO CARLOS – APESAR DO TEMPO CLARO
Ao longo dos anos, o tremendão Erasmo Carlos se manteve firme na linha de frente da música popular brasileira, posição conquistada desde que surgiu, em meados dos anos 1960, na Jovem Guarda. O álbum “Apesar do Tempo Claro”, de 1998, reafirmou sua habilidade para montar um repertório inspirado, mesclando rocks e baladas. Da faixa de abertura, “100% de Chance de Chover” (de onde tirou o título do disco), às românticas “Mulher Moda” e “Fulana” (parcerias com o amigo de fé Roberto Carlos), o cantor presenteava seus fãs com novos clássicos instantâneos.

ERASMO CARLOS – ERASMO CARLOS (1985)
De jaqueta de couro e um sorriso aberto. Era assim que Erasmo Carlos aparecia na capa de seu álbum de 1985, que tinha seu próprio nome como título. Entre faixas assinadas com Roberto Carlos (“Nação Dividida”, “Senhora”, “Boca Descarada”. “Haroldo, o Robot Doméstico” e “Negue”), o tremendão abria espaço para músicas de Kiko Zambianchi (“Manchas e Intrigas”) e Tavito (“Nova Mulher”). Companheiros de Jovem Guarda, Ed Wilson (“Recordação”, com Ronaldo Bastos) e Leno (“Coração Adolescente”) também marcaram presença.

ERASMO CARLOS – BURACO NEGRO
Em 1984, uma nova geração tomava conta das rádios colocando o rock nacional em primeiro plano. Mas o veterano Erasmo Carlos não perdeu a soberania. Ele, que influenciou a maioria dos artistas que apareceram naquele começo de década, gravou no álbum “Buraco Negro” composições de alguns desses novos talentos, como Lulu Santos (“Boba”, feita com Nelson Motta) e Eduardo Dusek (“Homem Lobo Lunar”, com Luiz Carlos Góes). Entre as cinco parcerias com Roberto Carlos, uma virou mania nacional: “Close”, que brincava com a questão de gênero e teve Roberta Close como estrela do clipe. A tocante “Sementes do Amanhã”, de Gonzaguinha, foi outro estouro do álbum.

WANDERLÉA – FEITO GENTE
Lançado em 1975, o álbum “Feito Gente” foi o primeiro gravado ao vivo na longa carreira de Wanderléa. Mas não se tratava de um show de grandes sucessos. O repertório era totalmente inédito em sua voz, com músicas de Suely Costa (“Lua”, “Poeira e Solidão” e “Verdes Varandas”), Gonzaguinha (“Eu Nem Ligo” e “Palavras”), Luiz Melodia (“Segredo”) e Joyce (“Carne, Osso e Coração”). Com músicos de altíssimo nível, o disco prova que a ousadia sempre foi uma característica forte da cantora.

WANDERLÉA – MARAVILHOSA
A imagem de doçura nos tempos da Jovem Guarda tinha ficado para trás. Quando lançou o álbum “Maravilhosa”, em 1971, Wanderléa aparecia na capa usando peruca “blondie power”, maquiagem colorida e um olhar desafiador. Era uma nova Wandeca que se anunciava. O repertório ia de Gilberto Gil (“Back in Bahia”) e Jorge Mautner (“Quero Ser Locomotiva”) a Assis Valente (“Uva de Caminhão”), mostrando toda a sua versatilidade. Mas o romantismo continuava forte. “Mata-me Depressa”, de Rossini Pinto, é até hoje uma das gravações mais lembradas da carreira da eterna “Ternurinha”.

PLEBE RUDE – O CONCRETO JÁ RACHOU
Assim como Legião Urbana e Capital Inicial, a Plebe Rude também começou a fazer barulho em Brasília. Com a mesma inquietude dos companheiros de geração, a banda chegou ao primeiro álbum – “O Concreto Já Rachou”, de 1985 –, com questionamentos típicos daqueles tempos. Com os versos “Não é nossa culpa / Nascemos já com uma bênção / Mas isso não é desculpa / Pela má distribuição”, a indignação da faixa “Até Quando Esperar”, infelizmente, continua atualíssima. “Proteção”, “Minha Renda” “Sexo e Karatê” e “Johnny Vai à Guerra (Outra Vez)” também ajudaram a tornar o disco, com apenas sete faixas, um dos grandes clássicos do rock nacional.

PLEBE RUDE – NUNCA FOMOS TÃO BRASILEIROS
Em 1987, a Plebe Rude lançava o segundo álbum, “Nunca Fomos Tão Brasileiros”, mantendo o seu punk rock em alta voltagem. Canções como “Bravo Mundo Novo”, “Não Tema”, “Censura”, “Mentiras por Enquanto” e a faixa-título são alguns dos destaques do repertório, que – assim como no disco de estreia – tinha o grande violoncelista Jacques Morelembaun entre os arranjadores. “Nunca Fomos Tão Brasileiros”, a canção, ganhou as rádios e levou a banda a programas populares, como o “Cassino do Chacrinha”.

PLEBE RUDE – PLEBE RUDE (1988)
Já estabelecida como uma das grandes bandas da década de 1980, a Plebe Rude não demorou a chegar ao terceiro álbum. Em 1988, lançava novas composições em um disco que tinha apenas o nome do grupo como título. Com a mesma intensidade de hits anteriores, como “Até Quando Esperar” e “Nunca Fomos Tão Brasileiros”, músicas como “Plebiscito”, “Um Outro Lugar”, “O Traço Que Separa” e “A Serra” caíram no gosto do público. Mas foi a faixa “Repente”, em que o vocalista Philipe Seabra fazia rimas sobre as diferentes realidades das cidades brasileiras, o grande destaque. “De Cuiabá, Campo Grande / Posso ouvir tiros da caça animal / Mas o que vejo é a ameaça / Refletida nas águas do Pantanal”, dizia a letra.

EDU LOBO – EDU LOBO (1967)
Aos 24 anos, Edu Lobo já era um dos grandes nomes da geração pós-Bossa Nova, revelada nos festivais de música dos anos 1960. Em seu álbum de 1967, o cantor e compositor tinha como parceiros Vinícius de Moraes, Dori Caymmi, Capinam, Ruy Guerra e Gianfrancesco Guarnieri, em um repertório que apresentava clássicos instantâneos como “Corrida de Jangada” e “Canto Triste”. Filho do compositor pernambucano Fernando Lobo, Edu assinava sozinho o frevo-canção “No Cordão da Saideira”, cuja letra falava das lembranças de Recife e Olinda. “Candeias”, gravada no mesmo ano por Gal Costa (em seu disco de estreia, dividido com Caetano Veloso), também era só sua.

SANDY & JÚNIOR – VOCÊ É D+!
Em 1995, Sandy estava com 12 anos e Júnior tinha 11. Mas os irmãos já faziam sucesso de gente grande. O quinto álbum da carreira, “Você é D+!”, que retorna agora em versão digital, é um ótimo exemplo. Músicas como “Sonho Real” (versão de “(I´ve Had) The Time of My Life”, do filme “Dirty Dancing”) e “O Universo Precisa de Vocês – Power Rangers” (tema do seriado japonês “Power Rangers”) dominaram as rádios. Mas nada se comparava à deliciosa “Vai Ter Que Rebolar”, cuja coreografia virou mania entre os fãs. O “Rap do Aniversário”, que abria o disco, contava com a participação especial de Xuxa.

WILSON SIDERAL – 1
Em 1999, o mineiro Wilson Sideral lançou seu primeiro álbum, muito apropriadamente batizado de “1”. Com repertório quase 100% autoral, o irmão de Rogério Flausino, o líder do Jota Quest, logo emplacou sucessos dançantes como “Não Pode Parar” e “Zero a Zero”. A regravação com uma levada blues de “Bem Que Se Quis” – versão de Nelson Motta para uma música do italiano Pino Danielle, consagrada por Marisa Monte – fechava o disco, provando que Sideral também era um intérprete inspirado.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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