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Cia. Bachiana Brasileira abre a sua temporada 2017

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A Cia. Bachiana Brasileira, dirigida pelo Maestro Ricardo Rocha, abre a sua temporada 2017 com um Concerto inédito: “A Transfiguração musical de Século XX”, com obras-primas de Schönberg, Stravinsky e Arvo Pärt. Serão duas apresentações: dia 18 de maio no Planetário da Gávea (Première) e no dia 20 de maio o Concerto de Abertura da Temporada 2017, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro.

Com 30 anos de vida, a Bachiana vai mostrar um instigante painel sonoro reunindo obras emblemáticas escritas no início, no meio e no fim do século XX.

A provocação do título será explicada durante o Concerto e cada uma das obras terá uma introdução ilustrativa, identificando como o século passado, pleno de experimentalismos e esgotamento dos ritmos e da tonalidade, caminhou da expressão musical imanente de sentimentos e confissões humanas, presentes ainda no pós-romantismo do início século XX, ao resgate de uma música transcendente, contemplando o que está fora do indivíduo e sem falar de si mesmo, como na obra sacra “Fratres” de nosso contemporâneo estoniano Arvo Pärt, passando pelo resgate do modalismo e da redenção dos ritmos através da pulsão telúrica que encontramos em Stravisnky.

Obras e compositores
Esta montagem, com obras consagradas como a “Noite Transfigurada”, terá no “Concerto em Ré”, de Stravinsky, e “Fratres”, de Arvo Pärt, a sua ‘première no Rio de Janeiro, onde são praticamente desconhecidas da grande maioria do público.

O austríaco Arnold Schönberg (1874-1951) abre o programa com “Noite Transfigurada” (‘Verklärte Nacht’), sua obra prima escrita em 1899 a partir de um poema de Richard Dehmel. Chegando às fronteiras do atonalismo, representava a síntese final do Romantismo Brahms-wagneriano, com sua estética descritiva de sentimentos pessoais e humanos.

No contexto da crise do sistema tonal e da criação do Dodecafonismo, apareceu o russo Igor Stravinsky (1882-1971), que traria de volta à Música a pulsão vital e orgânica. A segunda obra é o seu Concerto em Ré, de 1946, portanto após a Segunda Guerra e já distante do serialismo vienense, expressando, porém, a tendência de afirmação rítmica telúrica e da linguagem modal como caminho a ser seguido, o que se deu principalmente nas Américas do Sul e do Norte.

Por fim, representando o final do século XX, apresentamos a obra Fratres, do compositor estoniano Arvo Pärt (1935), escrita entre os anos 1977-1998. Afirmando a linguagem modal como a mais natural do espírito humano, ela nos devolve a experiência da transcendência na música, confirmando a transfiguração musical do século no retorno às origens da sacralidade e da pureza modal.

SERVIÇO:
Local: Planetário da Gávea (Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100, Gávea)
Data: quinta, 18 maio, às 20h
entrada franca

Local: Sala Cecília Meireles (Largo da Lapa, 47, Centro)
Data: sábado, 20 de maio, às 20h
Ingressos a R$ 20, (idosos e estudantes) e R$ 40, na Sala ou ingresso.com

Intérpretes:
Solista: Nikolay Sapoundjiev, violino
– Orquestra Bachiana Brasileira
– Direção musical e Regência: Ricardo Rocha

Programa:
Parte I:  Arnold Schönberg, A Noite Transfigurada (Verklärte Nacht);
versão para orquestra de cordas de 1943
Parte II:  Igor Stravinsky, Concerto em Ré (1946)
Arvo Pärt, Fratres, para Violino, Cordas e Percussão (1977-1991)

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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