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Toda semana tem novos lançamentos de catalogo da Universal Music

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O Catálogo Digital da Universal Music continua revelando verdadeiros tesouros. Considerada a grande musa da Bossa Nova, Nara Leão tem seu álbum mais pop, “Nasci Para Bailar”, entre os destaques da semana. A música-título é deliciosamente dançante. Outra grande diva também está no pacote: Maria Bethânia com o álbum “Imitação da Vida”, registro de um de seus belos shows, em que mescla poemas de Fernando Pessoa e clássicos da MPB. Já “Fetiche”, do soul man Cláudio Zoli, traz hits como “À Francesa” e “Felicidade Urgente”, que ficaram conhecidas nas vozes de Marina Lima e Elba Ramalho. Outro destaque é Wando, com “Pelas Noites do Brasil”, com uma música pouco conhecida da dupla Roberto & Erasmo.

Tem ainda Waldick Soriano, mestre da dor de cotovelo, com “Waldick Sempre Waldick”, e o impagável Moreira da Silva, com o divertido álbum “Conversa de Botequim”. Já Celso Blues Boy figura no dentre os lançamentos com um de seus mais importantes discos, “Marginal”, com seu rock com levada blues. A dupla Cartier & Burnier também marca presença com o álbum lançado em 1976, com repertório próprio e arranjos vocais de primeira. Também de 1976 é o disco de José Augusto, com sua própria versão de “Fascinação”. Sem esquecer do maestro César Camargo Mariano, que tem dois títulos relançados. É só jóia rara!

nara e menescalNARA LEÃO E ROBERTO MENESCAL – UM CANTINHO, UM VIOLÃO

Amigos da vida inteira, Nara Leão e Roberto Menescal se completavam musicalmente. E quando levavam essa parceria para o estúdio, o sucesso era garantido. Em 1985, ao lançarem o álbum “Um Cantinho, Um Violão”, eles surpreenderam o público ao transpor para o universo da bossa nova músicas como o bolero “Sabor a Mi”, de Álvaro Carrillo, e o samba-canção “Da Cor do Pecado”, de Bororó. O repertório, nada óbvio, reunia outras pérolas, como “Vestígios”, dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, “Inclinações Musicais”, de Geraldo Azevedo e Renato Rocha, e “Transparências”, do próprio Menescal em parceria com o poeta Abel Silva.
Não deixe de ouvir: “Sabor a Mi”

NARA LEÃO – RARIDADES IINARA LEÃO – RARIDADES II
Ao longo da carreira, a saudosa Nara Leão gravou muitas músicas em projetos especiais. Em 2002, parte desse material foi reunida no álbum “Raridades II”, com registros feitos entre 1973 e 1988. Entre os destaques, está a sua delicada versão para “Folhetim”, música de Chico Buarque que ficou conhecida na voz de Gal Costa. Nara foi a primeira a gravar a canção, para a trilha da peça “Ópera do Malandro”. As pouco conhecidas “Grandola, Vila Morena” e “Maio, Maduro Maio”, do cantor e compositor português José Afonso, também foram pinçadas. O disco reúne ainda outras faixas raras, como “O Dragão Mágico”, de Renato Teixeira, e um medley curioso, que junta “Fez Bobagem” (de Assis Valente), “Águas de Março” (Tom Jobim) e o “Samba da Preguiça” (de Roberto Carlos e Erasmo Carlos).
Não deixe de ouvir: “Folhetim”

NARA LEÃO – NASCI PARA BAILARNARA LEÃO – NASCI PARA BAILAR
Em 1982, uma Nara Leão mais pop invadia as lojas com o álbum “Nasci Para Bailar”. A deliciosa música-título, de Paulo André e João Donato, abria os trabalhos, reafirmando o bom gosto da cantora na hora de escolher repertório. Donato também assinava “Janelas Abertas”, feita em parceria com Martinho da Vila, outro acerto do disco. Já Chico Buarque fez versões para duas músicas do cubano Silvio Rodriguez: “Supõe” (“Supon” no original) e “Imagina Só” (“Imaginate”). As belas “Luz do Sol”, que Caetano Veloso compôs para o filme “Índia – A Filha do Sol”, e “Questão de Tempo, de Kledir Ramil, também se destacaram no álbum, produzido pela própria Nara em parceria com Antônio Adolfo.
Não deixe de ouvir: “Nasci Para Bailar”

NARA LEÃO – ROMANCE POPULARNARA LEÃO – ROMANCE POPULAR
Ao longo da carreira, Nara Leão sempre gostou de surpreender o público. Em 1981, ao lançar o álbum “Romance Popular”, ela virou porta-voz das inspiradas composições de Fausto Nilo, cearense que até hoje divide seu tempo entre a música e a arquitetura. Além das parcerias com Roberto de Carvalho (o hit “Amor nas Estrelas”), Moraes Moreira (“Bloco do Prazer”) e Fernando Falcão (“Marinheira”), Fausto assinava a produção do disco, ao lado de Raimundo Fagner. Os dois, inclusive, eram autores de “Laranja da China” e “Cli-Cle-Clô” – essa última com o acréscimo da própria Nara no time de compositores. Mas o disco também abria espaço para outros nomes, como o baiano Capinam, autor de “Moça Bonita” (com Geraldo Azevedo) e “Seja o Meu Céu” (com Robertinho do Recife).
Não deixe de ouvir: “Amor nas Estrelas”

com acucarNARA LEÃO – COM AÇÚCAR, COM AFETO

Chico Buarque sempre foi um nome presente na carreira e na vida de Nara Leão. Tanto que o primeiro grande sucesso do compositor, “A Banda”, foi defendido por ela no II Festival de Música Popular Brasileira, em 1966, promovido pela TV Record. Em 1980, a cantora dedicou um álbum inteiro ao velho amigo, apropriadamente intitulado “Com Açúcar, Com Afeto” (apesar da música homônima não fazer parte do disco). Na cuidadosa seleção de Nara, entraram clássicos como “A Rita”, “Ela Desatinou”, “Baioque”, “Samba e Amor” e “Olhos nos Olhos”. O próprio Chico participa das faixas “Dueto”, “Vence Na Vida Quem Diz Sim” e “Mambembe”.
Não deixe de ouvir: “A Rita”

mariaMARIA BETHÂNIA – IMITAÇÃO DA VIDA

Os shows de Maria Bethânia encantam o público desde os anos 1960. Costurando com habilidade roteiros que misturam canções e poemas, a diva baiana criou um jeito único de encantar plateias mundo afora. Em 1997, com o álbum “Imitação da Vida”, ela levou para o palco o repertório do disco “Âmbar”, lançado no ano anterior, com pérolas como “Onde Estará o Meu Amor”, “Iluminada” e “Lua Vermelha”, que ganharam mais força ao vivo. Ao longo do show, poemas de Fernando Pessoa e de seus heterônimos Álvaro de Campos e Ricardo Reis dividiam espaço com clássicos do porte de “Chão de Estrelas”, “Preconceito”, “Lama”, “Negue” e “Canção da Manhã Feliz”.
Não deixe de ouvir: “Onde Estará o Meu Amor”

CLÁUDIO ZOLI – FETICHECLÁUDIO ZOLI – FETICHE

O cantor Cláudio Zoli ficou conhecido na primeira metade dos anos 1980, quando – à frente do grupo Brylho – invadiu as rádios com a música “Noite do Prazer” (aquela dos versos “Na madrugada, a vitrola rolando um som / Tocando B.B. King sem parar”). Em 1991, já em carreira solo, lançou o álbum “Fetiche”, que tinha entre os destaques a gravação de “À Francesa”, música que compôs com Antônio Cícero, lançada dois anos antes por Marina Lima com enorme sucesso. Entre faixas como “Dinheiro”, “Amar até Morrer” e “Labirinto”, a voz de sotaque soul do cantor também recriava “Felicidade Urgente”, dele e de Ronaldo Lobato Santos, que batizara naquele mesmo ano um álbum de Elba Ramalho.
Não deixe de ouvir: “À Francesa”

wandoWANDO – PELAS NOITES DO BRASIL

Foi no ano de 1975 que o cantor Wando estourou em todo o Brasil. Com a canção “Moça”, não só conquistou as rádios como acabou na trilha sonora de “Pecado Capital”. Quando os anos 1980 chegaram, ele já era um nome para lá de respeitado, misturando em suas composições romantismo e boas doses de malícia. Por isso, ao lançar o álbum “Pelas Noites do Brasil”, abria os trabalhos com “Cantada”, um papo reto cujos versos diziam: “(…) Se eu fosse você / Eu me dava todinha / Junto àquelas coisinhas / Que eu não sei pedir, nem dizer”. A respiração ofegante no início da faixa dava o clima. Outro destaque era a música “Instantes”, que Roberto Carlos e Erasmo Carlos fizeram especialmente para a novela “O Bofe”, de 1972. O disco também trazia duas parcerias de Wando com Luís Wagner, um dos papas da soul music brasileira: “Conversando com as Borboletas” e “Onde Bate Fica”.
Não deixe de ouvir: “Cantada”

mulheresWANDO – MULHERES

Em 1993, Wando já era um dos cantores mais queridos pelo público feminino. Afinal, ele sempre soube valorizá-las em suas músicas, cantando o que elas queriam ouvir. Não por acaso, o álbum lançado naquele ano ganhou o sugestivo título de “Mulheres”. Nele, Wando reunia vários de seus sucessos, em medleys cheios de sensualidade. Um deles, por exemplo, trazia os hits “Eu Acho Que Estou Perdendo Você”, “Obsceno”, “Gosto de Maçã” e “Fogo e Paixão” de uma só tacada. Já outro misturava “Coisa Cristalina”, “Cantada” e “Nas Curvas do Teu Corpo”. A faixa-título, no entanto, era uma canção inédita, feita pelo próprio Wando em parceria com Samuel e Altay Veloso.
Não deixe de ouvir: “Mulheres”

WALDICK SORIANOWALDICK SORIANO – WALDICK SEMPRE WALDICK

Antes de adotar o chapéu e os óculos pretos, que virariam sua marca registrada, o cantor Waldick Soriano posou de “cara limpa” para a capa de “Waldick Sempre Waldick”, de 1967. O álbum, que volta agora em versão digital, era dominado pela “dor de cotovelo”, estilo que o consagrou. De “Morremos Um Para o Outro” a “Um Triste Adeus”, as canções giravam em torno de um mesmo tema: os amores desfeitos. “Tu Me Acostumaste”, versão do bolero “Tú Me Acostumbraste”, do cubano Frank Domínguez, estava entre os destaques. As surpresas ficavam por conta das faixas “Não Sou Mau Rapaz”, um flerte com a Jovem Guarda, e “Meu Pranto Secou”, em que Waldick caia no samba.
Não deixe de ouvir: “Um Triste Adeus”

jamaicaBETO JAMAICA – BETO & OS IRMÃOS JAMAICA

Vocalista do cultuado É o Tchan, o cantor Beto Jamaica já se aventurou em carreira solo. Um dos títulos lançados por ele, “Beto & Os Irmãos Jamaica” manteve a energia do axé do grupo baiano, com músicas dançantes do início ao fim. Lançado em 2001, o álbum trazia faixas como “Purucutú (Dança do Todo Duro)”, “Xodó”, “Doralice”, “Pracatá (Bate o Pé)”, “Ginga e Expressão” e “Ilha do Pirata”, além de alguns pot-pourris. Um autêntico Carnaval baiano, para qualquer época do ano.
Não deixe de ouvir: “Xodó”

SÉRGIO REIS – CORAÇÃO DE PAPELSÉRGIO REIS – CORAÇÃO DE PAPEL

Hoje em dia, o nome de Sérgio Reis é um dos mais celebrados do mercado sertanejo. Mas o cantor começou sua carreira na época da Jovem Guarda. Um dos grandes hits do movimento, inclusive, batizou seu primeiro álbum: “Coração de Papel”, de 1967. De volta em versão digital, músicas como “Eu Resolvi Não Lhe Deixar”, “Essa Eu Não Entendi”, “Viva a Esperança” e “É Mentira o Que Você Ouviu”, todas compostas por Sérgio, traduziam bem a ingenuidade da época. No repertório, também havia espaço para uma versão de “Here, There and Everywhere”, dos Beatles, que acabou virando “Amor Nada Mais”.
Não deixe de ouvir: “Coração de Papel”

moreira da silvaMOREIRA DA SILVA – CONVERSA DE BOTEQUIM

Ao longo da carreira, o eterno malandro Moreira da Silva lançou muitos álbuns importantes. Um dos mais bem-sucedidos, “Conversa de Botequim” está sendo relançado em versão digital, provando que o balanço e o humor do Kid Morengueira continuam imbatíveis. Lançado em 1966, o disco era aberto pela música-título, clássico de Noel Rosa. Faixas como “Piston de Gafieira”, de Billy Blanco, e “Pedra Que Rolou”, de Pedro Caetano, comprovavam a habilidade do artista para montar um bom repertório. O lado compositor também se fazia presente, com a música “Homenagem”. Já “1.296 Mulheres”, que ele compôs com o humorista Zé Trindade, contabilizava as mulheres que haviam passado pela sua vida. Diversão garantida.
Não deixe de ouvir: “Conversa de Botequim”

CelsoCELSO BLUES BOY – MARGINAL BLUES
Na contracapa do álbum “Marginal Blues”, lançado por Celso Blues Boy em 1986, havia uma recomendação: “Esse disco foi mixado para ouvir em alto volume”. Morto precocemente, Celso deu um forte acento de blues ao rock nacional. E “Marginal Blues” foi, sem dúvida, um dos principais títulos de sua discografia. Com faixas como “Marginal”, “Só Resta um Blues”, “Não Me Espere” e “Forasteiro”, o disco não decepcionou àqueles que seguiram à risca o aviso. Afinal, é repleto de músicas feitas para serem ouvidas em alto e bom som.
Não deixe de ouvir: “Marginal”

BURNIER & CARTIERBURNIER & CARTIER – BURNIER & CARTIER (FOTOS P/ A CAPA DO L.P.)
Foi nos anos 1970 que os compositores Octávio Burnier e Cláudio Cartier uniram seus talentos e, como a dupla Burnier & Cartier, lançaram álbuns elogiados. O de 1976 tinha um subtítulo curioso: “Fotos p/ a capa do L.P.”, assim mesmo, como uma indicação. Acompanhados por um timaço de músicos, eles registraram um repertório próprio, misturando músicas feitas individualmente ou em parceria. A harmonia de suas vozes deu ao trabalho um charme extra, com belos arranjos vocais. “Minha Mãe Não Sabe de Mim”, “Recreio”, “Elogio da Loucura”, “Catarina Canguru”, “Lenda das Amazonas” e “Pedra Pintada” são algumas das grandes músicas incluídas no disco.
Não deixe de ouvir: “Elogio da Loucura”

JOSÉ AUGUSTOJOSÉ AUGUSTO – JOSÉ AUGUSTO (1976)
Com os cabelos cacheados e longas costeletas, José Augusto posou para a capa de seu terceiro álbum, tendo o Pão de Açúcar ao fundo. Lançado em 1976, o disco emplacou o hit “Fascinação”, que acabou virando seu título informal. A música era uma versão de “Fascination”, conhecida na voz de Nat King Cole. No mesmo ano em que Elis Regina eternizou a letra escrita por Armando Louzada em cima da melodia original, a “Fascinação” de José Augusto dizia: “Foi fascinação / Sim, eu sei / O que eu senti quando você me olhou”. Outras faixas, como “Não Tem Problema”, “Cheiro de Hortelã” e “Faz Tanto Tempo”, ajudaram a manter o romantismo em alta, reafirmando o nome do cantor como uma das grandes revelações daquela década.
Não deixe de ouvir: “Fascinação”

CESAR CAMARGO MARIANO – NATURAL
Cesar Camargo Mariano sempre foi uma referência em matéria de bom gosto musical. E os álbuns lançados pelo maestro realçavam ainda mais essa característica. Lançado em 1993, “Natural” é um ótimo exemplo. Com muita sensibilidade, Cesar misturava temas próprios, como “Choro For Clare”, “Pamela” e “Curitiba”, com clássicos da MPB, a exemplo de “Trocando em Miúdos” (de Chico Buarque e Francis Hime) e “A Felicidade” (de Tom Jobim e Vinícius de Moraes).
Não deixe de ouvir: “Trocando em Miúdos”

cesar camargoCESAR CAMARGO MARIANO – SOLO BRASILEIRO
O mesmo bom gosto mostrado em “Natural” se manteve no álbum “Solo Brasileiro”, lançado por Cesar Camargo Mariano em 1994. A música “Pesqueiro do São José”, composta pelo próprio maestro, abria o disco. Outras faixas autorais, como “Castle Oaks”, “Cristal” e “Samambaia”, se uniam a standards nacionais, entre eles “Da Cor do Pecado”, de Bororó, e “Milagre dos Peixes (Suíte)”, de Milton Nascimento. Cesar recriava ainda “Por Toda a Minha Vida”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, uma das tantas canções imortalizadas por sua ex-mulher, ninguém menos que Elis Regina.
Não deixe de ouvir: “Da Cor do Pecado”

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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