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Novo filme de Anne Hathaway, “Colossal”, chega aos cinemas

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É curioso como uma atriz ou ator pode acabar por ficar tão identificado com um gênero cinematográfico que acabe por conduzir o espectador a ter um preconceito com cada obra nova e, talvez o mais positivo de tudo, o surpreenda de maneira positiva. Esse é o caso da atriz Anne Hathaway, cujo currículo envolve muitas comédias românticas de teor inocente.

Em “Colossal”, Anne interpreta a jovem Gloria cujo os problemas com álcool acabam por prejudicar seu relacionamento com o namorado. Em busca de se recuperar ela volta para sua cidade natal e reencontra um velho amigo (Jason Sudeikis) que lhe oferece uma chance de se reerguer. Nesse meio tempo uma criatura gigante surge em Seul, na Coreia do Sul,  causando destruição, ao mesmo tempo, Gloria começa a descobrir uma ligação com a criatura.

O diretor e roteirista Nacho Vigalondo constrói uma narrativa de modo a conduzir o espectador a acreditar que o filme será apenas mais uma comédia romântica, desde o inicio ambientado em Nova York (quase um “Diabo veste Prada”), passando pela protagonista que briga com o namorado, mas que por dentro é cheia de personalidade e por aí vai. Entretanto, o roteiro carrega em si criticas muito claras à relacionamentos abusivos e sobre como a mulher é constantemente pressionada a concordar com o homem. Essas criticas também servem para conduzir o roteiro a uma interessante reviravolta para o enredo.

Anne Hathaway entrega uma protagonista com forte veia cômica e que mantém essa comédia constante mesmo quando ocorrem momentos de drama intensos, por mais que o roteiro peça que ela entregue uma caracterização canastrona ela opta por algo mais contido. Já seu companheiro de elenco, Jason Sudeikis, conhecido por ser um ator de filmes cômicos, constrói seu personagem justamente sobre essa ideia, mas leva seu desenvolvimento para lugares obscuros, se nas cenas de comédia ele se mostra competente são nos momentos dramáticos que ele realmente surpreende e assume o posto de melhor ator do filme.

Por fim, “ Colossal” é aquele tipo de filme que se vende de um jeito sendo que na verdade ele é completamente diferente. Seu interior transmite criticas aos relacionamentos atuais e levanta a verdade de que apenas as mulheres são responsáveis por suas próprias vidas. Apesar de conter monstros gigantes, esses não são o foco principal mas sim metáforas dessa guerra dos sexos contemporânea.

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