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“Pineal, Ritual Cênico” confronta o espectador com duras realidades

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O espetáculo “Pineal, Ritual Cênico”, que é encenado como parte do Festival Midrash, de 12 a 13 de julho, carrega consigo grandes traços de ancestralidade e de crítica social.

Os relatos de diferentes pessoas, mormente mulheres, traz conteúdo telúrico e dá um grande tapa na cara dos mais acomodados em questão de justiça e convivência sociais. As temáticas do empoderamento feminino e do racismo permeiam as interlocuções da atrizes, que, ao não definirem personagens bem delimitadas, passam a falar e a representar a mulher e o ser humano de maneira ampla e genérica.

Não há dúvidas de que as atrizes estiveram inteiras e gozaram de intenso tônus afetivo ao denunciarem à plateia dramas internos, como as frustrações amorosas, a rejeição pelo mundo, o aborto, e outros.

No final, a peça, que abraça o espectador desde o início – apesar de em certos momentos confrontá-lo com duras realidades -, trata do amor, e das muitas dificuldade de vivê-lo, que são superadas eventualmente.

Ao abrir-se a encenação, o grupo conta com a participação de uma cena performada por atriz convidada. O coletivo Teatro do Afeto é responsável pelo projeto, que tem se apresentado em vários espaços.

O texto e a atuação são resultado do encontro das atrizes Giovanna Bosco, Jéssica Ellen, Larissa Porto, Luellem de Castro, Priscila Vergniaud, Tainá Medina, Tuany Zanini e Yasmin Gomlevsky, e a direção, assinada por Saulo Rocha.

Confira entrevista com Tainá Medina: https://rotacult.com.br/2017/05/taina-medina-fala-sobre-equilibrio-energetico-e-energia-feminina-em-pineal-ritual-cenico/

Felipe Mury
Felipe Mury
Felipe Mury é ator formado pela Casa de Artes de Laranjeiras e bacharel em Direito pela UFRJ. Amante das Artes Cênicas, especializou seu olhar em relação ao Teatro, sendo uma ficcionado por Shakespeare e Brecht.

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