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Novo filme de Oren Moverman apresenta trama complexa e de difícil solução

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Sabemos que tratar de assuntos familiares não é tão simples assim, e quando o assunto em questão, são problemas causados pelos filhos, aí que a situação fica ainda mais complicada.

Esse é o ponto de partida de O Jantar, de Oren Moverman, para situar o caro leitor na trama: dois casais se encontram em um elegante restaurante de Amsterdã. Enquanto a comida vai e vem, eles começam a conversar, passando por banalidades da vida até assuntos mais complicados. A discussão chega ao seu limite quando falam sobre seus filhos adolescentes, dois rapazes que estão envolvidos em uma complicada investigação policial.

A historia centra nos irmãos Stan (Richard Gere) um homem publico, político bastante influente que esta em vias de se tornar governador e Paul (Steve Coogan) pessoa bem mais simples, professor de história e com alguns problemas mentais que tem em seu âmago um sentimento de magoa, frustração e inveja, por achar que sua criação fora menos privilegiada.

O grande problema de O Jantar, não se reside em seu corpo de atuação, complementados pelas atrizes Laura Linney e Rebecca Hall, mas sim em como o diretor decidiu estruturar essa trama complexa e de difícil solução. A principio, ter um jantar e fazer as divisões dos atos se baseando nas entradas, prato principal, sobremesa e digestão me pareceram ser bem acertadas, já que o assunto em questão é um grave delito cometido pelos filhos dos casais.

Mais infelizmente à medida que os sofisticados pratos vão sendo servido, o espectador fica esperando que a trama se desenvolva e a tão aguardada conversa em família aconteça. Porém uma serie de flashbacks vão sendo inseridos na historia, com o pretexto de dar um tom mais emotivo e explicativo para os personagens, principalmente o de Steve Coogan.

Fica evidente que os filhos são peça chave do problema, e que ate certo ponto podem ser um reflexo de seus pais, daí que seria muito mais aceitável uma narrativa direta, colocando os filhos em posição de ameaça, mas isso nunca acontece, deixando o primeiro e segundo ato arrastados demais e fica obvio que a trama não acontece, e pra piorar tem-se um desfecho capenga, esquecendo de respostas que são fundamentais para uma melhor compreensão da historia.

O grande problema de O Jantar é querer ser muito pretensioso, e que no final das contas acaba confundindo o espectador, com sua narrativa quebrada, perdendo tempo com mini-conflitos que não levam a nada e acaba que deixa um gostinho amargo na boca.
Um filme completamente esquecível e que na atual situação, não vale sair de casa por ele.

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