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Confira os vencedores da 9ª edição do Festival Semana

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Responsável por abrir espaço ao cinema brasileiro contemporâneo, a Semana anunciou nesta quarta-feira, dia 22 no novembro, os vencedores de sua Mostra Competitiva. Era Uma Vez Brasília, de Adirley Queirós, e Travessia, de Safira Moreira, foram os grandes vencedores de sua 9ª edição.

Em 2017, quatro júris foram responsáveis por assistir, debater e definir os destaques da programação: Júri Oficial — composto por Mariana Nunes, Paula Gaitán e Philipp Hartmann —; Júri De Estudantes de Audiovisual — integrado por Bia Praça, Milena Manfredini e Pedro Rena —; Júri da Crítica pelo Coletivo Elviras — representadas por Andrea Ormond, Ana Paula Alves Ribeiro e Taiani Mendes —; e o Júri Edt. — composto por Eva Randolph, Fernando Vidor e Karen Harley.

VENCEDORES DA 9ª SEMANA:

JÚRI OFICIAL
Este júri indicou cinco destaques entre os longas, curtas e médias-metragens em competição. Dois prêmios fixos – os de Melhor Filme e o Grande Prêmio do Júri, que são obrigatoriamente destinados a obras de formatos diferentes (um longa e um curta ou média-metragem). Os outros três prêmios foram indicados de acordo com sua avaliação, destacando aspectos técnicos ou estéticos que se sobressaiam no conjunto das obras apresentadas.

Melhor Filme: Era Uma Vez Brasília, direção de Adirley Queirós – “Pela sua linguagem radical da escrita cinematográfica; filme essencial neste momento – no cinema, no Brasil e no mundo.”

Grande Prêmio do Júri: Travessia, direção de Safira Moreira – “Pela potência cinematográfica de um gesto de resistência.”

Prêmio pela Inovação da Narrativa Fotográfica: Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio, direção de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes e Edna Ximenes;

Prêmio pela Força Libertária da Palavra e da Poesia: Poesia na Guerra direção de Fernando Salinas.

Prêmio pela Experiência e Embate entre Som e Imagem: Resiliência, direção de Marcellvs.

Menção Honrosa pelo Imaginário do Caos e sua Reinvenção Apocalíptica: Pazucus – A Ilha do Desarrego, direção de Gurcius Gewdner

* JÚRI DE ESTUDANTES DE AUDIOVISUAL
Pelo segundo ano, o festival contou com Júri de Estudantes de Audiovisual. Abrimos convocatória para que alunos de escolas diversas – universitárias ou não – se candidatassem a fazer parte de um grupo que assistiu, debateu e definiu os destaques da 9ª Semana de acordo com seu olhar.

Melhor Longa-metragem: Café com Canela, direção de Ary Rosa e Glenda Nicácio. “Pela potência de criação de novas narrativas e de novas formas de representação da mulher e do homem negro no Cinema Brasileiro. Pela sensibilidade aguçada em promover o processo de cura dos personagens negros e daqueles que os assistem.”

Melhor Curta-metragem: Travessia, direção de Safira Moreira. “Pela reflexão que o filme propõe acerca da ausência de imagens de famílias negras na história do Brasil e pela ação-manifesto que o filme realiza ao começar a produzir essa iconografia em sua própria escritura.”

Prêmio Especial Cinema Compartilhado: Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio, direção de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes e Edna Ximenes. “Pelo processo cinematográfico, político e social que envolve o filme para além de sua exibição em uma sala de cinema. Pelo compartilhamento de mundos, ideias, técnicas, olhares, afetos e existências que o encontro entre a universidade, o cinema e o universo indígena pode proporcionar.”

Prêmio Juninho de Cinema Cultural: Aristides de Souza: “Pela importância da inclusão de novos sujeitos históricos e sociais nos processos de criação e pensamento do Cinema Cultural.”

JÚRI DA CRÍTICA pelo COLETIVO ELVIRAS
Melhor Filme: Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava, direção de Fernanda Pessoa. “Por analisar e desconstruir preconceitos do passado, contribuindo para a compreensão da mulher em uma sociedade complexa e cheia de camadas.”

Prêmio Especial do Júri: Travessia, direção de Safira Moreira. “Pela beleza do argumento e pelo poder de síntese ao abordar o processo de apagamento histórico da população afro-brasileira, construindo memórias repletas de afeto e significado.”

Menção Honrosa: O Peixe, direção de Jonathas de Andrade. “Pela concepção fílmica, experimentando os limites da vida e da morte na invenção de um ritual carregado de erotismo e sensibilidade.”

Prêmio Revelação: Ary Rosa e Glenda Nicácio, por Café com Canela. “Pelo trabalho com as dimensões cotidianas e a apresentação de personagens plurais, dialogando em diferentes planos de tempo.”

JÚRI EDT. – PRÊMIO RICARDO MIRANDA DE MONTAGEM DE INVENÇÃO:  Os vencedores foram Germano Oliveira, por Música Para Quando as Luzes se Apagam, e Juliana Antunes e Affonso Uchôa, por Baronesa.

PRÊMIO INDIELISBOA:  Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava, direção de Fernanda Pessoa

PRÊMIO AQUISIÇÃO CineBrasilTV: Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio, direção de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes e Edna Ximenes.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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