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CCBB RJ prorroga exposição do fotógrafo e cineasta francês Raymond Depardon

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Coberturas de guerras. Situações cotidianas. Tragédias humanitárias. Esses são alguns dos temas das fotografias do consagrado artista francês Raymond Depardon, de 75 anos, na exposição ‘Un moment si doux’, que acaba de ser prorrogada e agora segue até o dia 5 de fevereiro no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro. São 170 imagens em cores e dimensões variadas entre paisagens, autorretratos e personagens de diferentes países da Europa, África e América Latina, incluindo o Brasil, que, pela primeira vez, tem seus registros expostos em um projeto do artista. O evento tem realização do Centro Cultural do Banco do Brasil, patrocínio do Banco do Brasil e do Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apoio da EDF Norte Fluminense e da Embaixada do França no Brasil. A produção é da Bonfilm.

Produzidas entre 1950 e 2013, sendo a maior parte inédita, as imagens estiveram expostas entre 2014 e 2015 no imponente Le Grand Palais, em Paris, no museu MUCEM, em Marselha, e, recentemente, no Centro Cultural Recoletas, na Argentina.

“Eu não sabia que eu era um fotógrafo da cor. Mas ela sempre esteve lá, desde o início. Eu sempre vi a cor como algo muito suave, ao contrário do preto e branco, com que eu me torno mais maniqueísta, querendo mostrar ao mundo que sofre. Na cor, eu sou completamente diferente. Eu estou mais ligado a minha infância feliz na fazenda dos meus pais, ao desejo amoroso também”, comenta Raymond Depardon.

“Un moment si doux” faz parte da retrospectiva da carreira do renomado Raymond Depardon promovida pelo CCBB durante os meses de novembro a fevereiro. O francês ainda terá 28 produções, entre documentários e filmes de ficção, exibidos na “Mostra Depardon de Cinema”, a partir do dia 3 a 28 de janeiro de 2018. Com mais de 40 obras, a cinematografia de Depardon é conhecida no mundo inteiro entre o público de cinéfilos. Para essa mostra de cinema foram selecionados os 28 filmes mais importantes da sua carreira, produzidos entre 1969 e 2017. Destacam-se filmes sobre o universo psiquiátrico (São Clemente, de 1980, Emergências, de 1989, e 12 Dias, o último filme dele que estava em seleção oficial no Festival de Cannes 2017), o mundo camponês (três longas na série Perfis Camponeses entre 2000 e 2008), o Chade (La captive du désert, de 1989) o sistema judiciário (Presos em flagrante, de 1994), o mundo político (1974, Um presidente em campanha, de 2002), a vida quotidiana francesa (Jornal da França, de 2012, e Os habitantes, de 2016), sempre com um olhar humanista.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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