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Fala Sério, Mãe!, comédia com Ingrid Guimarães e Larissa Manoela, chega aos cinemas

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Mães só querem saber de amar e proteger seus filhos, e algumas não medem o limite da vergonha que fazem os filhos pagarem para provar todo esse amor. Ângela Cristina é uma dessas mães. Ela criou três filhos, mas tem um especial carinho por fazer Maria de Lourdes, sua primogênita, pagar micos como ninguém. Baseado na obra de Thalita Rebouças, Fala Sério, Mãe! mostra o relacionamento entre mãe e filha interpretadas por Ingrid Guimarães e Larissa Manoela.

A adaptação conta principalmente o ponto de vista da mãe Ângela (Ingrid Guimarães), mãe da adolescente Malu (Larissa Manoela) guiando a filha durante uma das fases mais complicadas da vida. Elas vivem uma montanha-russa de emoções, com medos, frustrações, e um caminhão de queixas para descarregar. Embora ambas teimosas, Malu é quem sofre com os cuidados excessivos e o jeito conservador da mãe, e esta com a liberdade e confiança que a primeira pede. O filme família é genuinamente engraçado, leve e mostra uma relação fofa de cumplicidade mútua entre as duas.

Essa é a segunda adaptação de Thalita Rebouças que vai para o cinema (A primeira sendo É fada, estrelado pela youtuber Kéfera Buchman). Durante todo o novo longa da Downtown Filmes há referências a outras obras da autora, inclusive a própria faz uma aparição especial. Falando em convidados, Paulo Gustavo foi outro que apareceu e teve que aguentar o mico provocado por Ângela em um supermercado. Entre esse e outros momentos, o filme inteiro tem momentos marcantes que provocam risadas e emoções para mostrar o quão próximas são mãe e filha, além da constante troca de papéis entre as duas.

Desde a atriz-mirim que interpreta Malu na infância até atingir a idade de Larissa Manoela, as atuações se complementam. Ingrid Guimarães se sobressai pois se dá naturalmente muito bem na comédia, como sempre. Enquanto Ingrid foi a melhor escolha para o papel que interpreta, Larissa foi uma decisão óbvia visto que é uma das personalidades jovens de maior influência atualmente no Brasil. O único erro, mas que talvez seja uma questão contratual já que ocorre invariavelmente em todo filme em que Larissa atua, é deixar a garota cantar não apenas uma, mas duas canções originais para o filme. A atuação da garota não é ruim, mas forçar a barra como cantora é um pouco demais, até porque Malu nunca teve essa característica de cantora.

Assim como a “habilidade” na música, outros detalhes foram alterados da obra original como a escolha de carreira da protagonista (nos livros ela se torna jornalista, e no filme faz curso de moda). Contudo é interessante notar que o roteiro inteiro foi aprovado pela própria autora da versão original, e a confiança em suas decisões de mudança ajudam a manter uma nova estrutura para a história na versão cinematográfica.

Com uma bela lição que envolve a felicidade das duas personagens, marcadas pelas incertezas de uma vida distante do calor e proteção materno, Fala Sério, Mãe! é divertido. O público jovem certamente se identificará com pelo menos uma das histórias e micos que as duas pagam, mas que só Malu parece se importar, e mesmo que não se identifique, continua como um filme extremamente divertido e encantador para sair ainda mais reconectado com um ente querido nos laços familiares.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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