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“MINDHUNTER” CONTA A ORIGEM DA EXPRESSÃO “SERIAL KILLER”

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Um dos grandes destaques na Netflix nos últimos meses foi, sem dúvida, a série “Mindhunter”, uma criação de Joe Penhall, estrelada por Jonathan Groff e Holt McCallany, além de contar com a produção de Charlize Theron e David Fincher – que também é o responsável pela direção do programa –, e se inspira em eventos verídicos para mostrar como surgiu o termo “serial killer”. A produção, que teve sua estreia em 13 de outubro deste ano, começou fazendo barulho aos poucos, mas conquistou o público, garantindo uma segunda temporada, prevista para 2019.

Baseada no livro “Mind Hunter: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit”, de John E. Douglas e Mark Olshaker, o seriado se passa em 1977 e acompanha Holden Ford (Groff), um agente do FBI que dá aulas de negociação para os novatos – uma atividade vista como menor –, mas está insatisfeito com o trabalho. Ao assistir, por acaso, uma palestra de Bill Tench (McCallany) sobre assassinos condenados por crimes brutais, Holden se interessa pelo tema e os dois iniciam uma parceria ambiciosa: desenvolver a primeira pesquisa sobre uma mente homicida.

Para isso, eles devem ganhar a confiança de diversos criminosos condenados por múltiplas mortes para entrevistá-los. Assim, os dois passam a viajar pelos Estados Unidos, visitando penitenciárias enquanto dão palestras e ajudam delegacias de cidades pequenas a solucionarem crimes bárbaros – que é sua missão oficial. Além disso, a dupla ainda conta com a ajuda da doutora Wendy Carr (Anna Torv) – que se interessa pelo trabalho dos dois e pretende fazer um estudo acadêmico sobre ele – e Debbie Mitford, namorada de Holden, que está fazendo pós-graduação em psicologia.

Um dos pontos altos da série – além das atuações, que são todas certeiras – é o ritmo com que cada camada é trabalhada ao longo dos 10 episódios. Não há pressa ou desordem ao explorar o trabalho da dupla de agentes, a relação de Holden e Debbie, o drama pessoal de Bill, a dinâmica com a doutora Wendy e com o FBI, que não vê com bons olhos o trabalho do trio, além das investigações que Ford e Tench auxiliam. É, com certeza, uma série fácil e boa de maratonar e que deixa o espectador ansioso para a próxima temporada.

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