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‘3 casamentos, 1 história’, de Cláudio Torres Gonzaga, esteia no Teatro dos Quatro

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Para festejar as Bodas de Prata, mulher reúne os ex-maridos, que somando o tempo de casório com cada um completa 25 anos. Sob a direção de José Lavigne, Naura Schneider, Henri Pagnocelli, Marcos Breda e Mauricio Pitanga vivem o quadrilátero em cena. A peça promete muita confusão e gargalhadas.

A peça “3 casamentos, 1 história” narra a vida amorosa de uma mulher que está prestes a completar 50 anos e que quer realizar um sonho: o de festejar suas Bodas de Prata! Até aí tudo bem. É normal querer comemorar uma relação duradoura. Só que essa celebração foge completamente do tradicional. Já que para festejar 25 anos de casamento, ela precisa somar os anos em que viveu ao lado dos seus três ex-maridos. Então, ela oferece um jantar aos três, sem revelar que eles se encontrarão e as suas reais intenções. A partir daí essa comédia deliciosa e dinâmica promete “pegar” o público de jeito com surpresas, DRs e revelações inusitadas, como, por exemplo, quando eles descobrem que Joana foi um tipo de mulher para cada um.

O espetáculo, que tem argumento de Naura Schneider e texto de Cláudio Torres Gonzaga, mostra como tratar de maneira bem-humorada os encontros e desencontros da vida e que sempre é tempo de realizar sonhos. E é claro que os espectadores vão acabar se identificando com os personagens e morrer de rir. A direção é assinada pelo brilhante José Lavigne.

Para o diretor José Lavigne, a diversão é garantida. “A peça é muito divertida e o autor criou jogos cênicos para contar a estória. Acho que o público vai mesmo é se divertir, assim espero! “, torce ele, que esteve à frente de grandes sucessos da TV, como “TV Pirata”, Armação Ilimitada” e “Casseta & Planeta”.

Mesmo com um plano nada convencional para realizar suas Bodas de Prata, Naura Schneider acredita que as mulheres na plateia vão se identificar com a sua personagem. “Ela representa as mulheres de hoje que têm essa faixa de idade. Fomos criadas para um tipo de relacionamento que nem sempre cabe na nossa vida real. E aí procuramos adaptar o sonho de acharmos a felicidade com a primeira pessoa que nos relacionamos. Joana é assim: ela se adaptou à vida moderna, mas quer ter o seu espaço na vida de um homem que ela desejou ter”, compara ela, que se reconhece em cena. “Muitas vezes me vejo tentando descobrir qual a melhor forma de conviver, cada pessoa tem suas particularidades e exige um ‘prestar a atenção’ diferente. O ‘você que sabe’ – frase da peça – é como dizer: ‘qual a sua vontade?!’. Queremos que a relação seja duradoura. O que estamos tentando mostrar é a difícil arte de amar, mas que temos que buscar quem nos complete e seja mais parecido com a gente. Casar é uma experiência fantástica e arriscada, mas vale a pena”.

Os ex-maridos de Joana são completamente diferentes. Pedro, vivido por Henri Pagnocelli, foi o primeiro marido dela e com quem ficou por mais tempo: 13 anos. Ele faz o tipo careta. “Pedro é o primeiro dos três casamentos. Ele é o mais tradicional, o mais velho, o mais careta, dá um contraponto com os outros dois personagens que acho bem interessante. Pedro inaugurou esse périplo dela de casamento, o primeiro casamento dela, a primeira experiência dela de casamento.    Já Marcos Breda interpreta o engraçado Octávio, o segundo marido e que se assumiu gay quando ainda estava casado. “Octávio é o segundo marido de Joana nesta história. Saiu do armário durante o casamento e tornou-se um bom amigo da ex-esposa. É um cara inteligente e muito bem-humorado”, descreve Breda .

E para fechar o quadrilátero, temos o Gabriel, o marido nº 3, mais jovem que Joana e fogoso. “Ele é um bon vivant, livre de preconceitos e desprovido de conhecimento”, diz Maurício Pitanga, que acha que cabe muito bem dentro da comédia tratar de uma relação em que a mulher é mais velha. “O preconceito precisa ser erradicado, o importante é amar e ser feliz! As pessoas precisam parar de cuidar da vida dos outros”.

SERVIÇO:
Comédia “3 casamentos, 1 história”
Temporada: 6 de abril à 13 de maio.
Sex e sáb, às 21h. e Dom, às 20h.
Local: Teatro dos Quatro (Rua Marquês de São Vicente 52 – Shopping da Gávea)
Ingressos: R$ 60 (sexta e domingo) e R$ 70 (sábado).
Funcionamento da bilheteria: seg e ter, das 14h às 20h. Qua a dom, das 14h até o início da última sessão do dia.
Capacidade do teatro: 402 poltronas.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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