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Na Natureza Selvagem: Uma obra necessária sobre valores

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Por Tarsso Sá

Após se formar na faculdade, vindo de uma família abastada, Christopher decide abandonar os parentes, todo seu dinheiro, mudar de identidade e fazer uma longa viagem pela América do Norte até chegar ao Alasca, para viver em isolamento na natureza. O filme roteirizado e dirigido por Sean Penn, é baseado no livro de não-ficção de Jon Krakauer.

Cansado da família materialista e fútil, Christopher McCandless (Emile Hirsch) abdica de seus bens, começando uma jornada por todo continente, indo do México até o Alasca. O rapaz conta apenas com sua vontade e simpatia irresistível, conhecendo pelo caminho pessoas que, sem dúvida, nunca vão esquecê-lo. Com apenas as pernas, e por vezes um caiaque, o jovem demonstra que a felicidade existe fora da vida material das grandes metrópoles. Sendo muito bem acompanhado pela trilha sonora de Eddie Veeder (vocalista da banda Pearl Jam).

O filme que concorreu a dois Oscar, sendo um de Melhor Ator Coadjuvante para Hal Holbrook, ganhou o Globo de Ouro por Melhor Canção com a fantástica “Guaranteed”.

Na Natureza Selvagem abriu um debate interessante sobre as motivações de Christopher. Seria ele apenas um jovem impulsivo demais, com influências de grandes autores, como Tolstoi e o filósofo Thoreau? Ou um rapaz corajoso que faz uma crítica a sociedade hipócrita, abandonando sua necessidade por possuir mais e mais? A trajetória de Christopher McCandless deixou como legado esta reflexão para aqueles que foram conquistados por sua história. A obra conta também com a participação de Kristen Steward, Vince Vaughn e Catherine Keener.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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