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Teco Martins, vocalista do Rancore, lança primeiro disco solo

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Um alvorecer cultural, de fontes brasileiras e linguagem universal. Este é SOLAR, disco de estreia solo de Teco Martins, lançado de maneira independente no dia 31 de março de 2018. A produção do material foi viabilizada por meio de um financiamento coletivo no site Catarse, que ultrapassou a meta estabelecida.

Gravado entre outubro de 2017 e fevereiro de 2018, o álbum é fruto de opostos: a primeira metade foi realizada em meio a calmaria primaveril na roça de Indaiatuba, interior do estado de São Paulo; a segunda, registrada em um porão durante o gélido inverno de Berlim, na Alemanha. Mistura que resulta em um som calcado nas raízes musicais brasileiras, marcado pela experimentação com sintetizadores, microfonias e frequências que “harmoniza os átomos, elétrons e prótons;” como diz a letra de “Células”, abre-alas de SOLAR.

É uma síntese do longo percurso artístico de Teco Martins, musicista que, em 2001, formou a banda Rancore, grupo de rock onde é vocalista, violonista e compositor. Também integra a Sala Espacial, big-band circense de som mais abrangente — com influências que vão do ska ao xaxado — e, ano passado, produziu e lançou o primeiro álbum do Céu Luz Ametista, feito com músicas utilizadas em rituais xamânicos. Em paralelo, o músico viaja em turnê pelo Brasil desde 2009 no formato voz e violão. O giro já conta com mais de 800 shows de arte de rua, realizados em praças de todas as regiões do Brasil (e o artista garante que na turnê de lançamento do disco irá fazer apresentações do Oiapoque ao Chuí, literalmente).

O caminho construiu a base de criação das nove faixas de SOLAR, que passeia com fluidez por extremos musicais, desde agressivas modas de viola caipira até pacíficas microfonias do punk. Com a colaboração de mais de 30 musicistas, é um disco cheio de timbres e nuances, que com letras imaginativas, faz uma ode aos mais profundos mistérios da vida.

“Eu busco através dessas músicas aguçar a percepção e a criatividade de cada um que ouví-las. Não vim para impor nada a ninguém, mas sim para compartilhar o pouco que sei. Perante todo cenário de violência que existe, neste momento opto por evocar a esperança e o despertar para o milagre da vida”, explica.

O trabalho também foi o primeiro em estúdio ao lado de Henrique Uba (Candinho) desde 2011, quando colaboraram em Seiva, do Rancore. O músico assina sintetizadores, guitarras, samples, e a co-produção do disco. A mixagem e masterização são de Guilherme Chiappetta, dos projetos África Lá Em Casa e Cafuá, que já trabalhou com o Rancore no disco Liberta e no CD/DVD Rancore Ao Vivo e com nomes como Emicida, Rappin’ Hood, Nuno Mindelis, e Terno Rei. O álbum também passou pela dirigente do Céu Luz Ametista, Mirtes Mi, responsável pelas frequências e mantras no LP, e conta em quase todas as músicas com o vocal de Amanda G. Nogueira.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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