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Os Amantes Eternos: Jarmusch quebra a perspectiva da linhagem vampiresca

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Por Tarso Sá Freire 

Adam e Eve são amantes há muito tempo, alguns séculos pelo menos. Os dois são vampiros interpretados por Tom Hiddleston e Tilda Swinton em um  excelente drama romântico. Cada um carrega um estereótipo vampiresco. Enquanto ele é triste e exausto da existência eterno que é ser um sugador de sangue, ela não se cansa das inesgotáveis possibilidades que o mundo ainda oferece mesmo depois de tanto tempo.

O filme dirigido por Jim Jarmusch quebra a perspectiva comum que se tem sobre filmes de vampiros. Eles não caçam pessoas, afinal o sangue delas é contaminado por inúmeros toxinas que elas mesmas ingerem, e matar causa muitos problemas. Na verdade, eles enfrentam o problema da falta de sangue limpo. E de como lidar com os Zumbis (é assim que eles chama os humanos), já que Adam é um músico muito talentoso.

Também existe a presença do vampiro ancião, com seu servo leal, neste caso representado pelo já falecido, John Hurt, como o poeta e dramaturgo, Christopher Marlowe. Sem falar em outras composições clássicas, o vampiro jovem e incontrolável, que é a irmã de Eve, Ava. O humano meio idiota, mas legal que nem desconfia de nada, por ser idiota.

Os Amantes Eternos mesmo possuindo várias características clássicas de um filme de vampiro, não segue uma estrutura normal de um. Ele usa seus elementos para criar familiaridade com o público, mas os usa de formas inovadoras. Como fazer um picolé de sangue. Um excelente filme mais profundo que sem dúvida vai agradar os românticos, os fãs de vampiros e os apreciadores de um cinema mais melancólico.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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