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Trilha sonora de “Para Ter Onde Ir” está disponível em plataformas digitais

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Eva (Lorena Lobato), Keithylennye (Keila Genti) e Melina (Ane Oliveira) são três mulheres com diferentes visões sobre a vida e o amor, que seguem juntas em uma viagem, partindo de um cenário urbano para outro onde a natureza bruta prevalece. Assim é o mote inicial de Para Ter Onde Ir, primeiro longa de ficção da carreira da premiada diretora paraense Jorane Castro.

“Este é um filme de estrada sobre deslocamento, mas também uma história de busca pessoal, de questionamentos sobre para onde você vai, o que você vai deixar de legado e a que você se propõe nesta jornada”, explica Jorane.

Seguindo o fluxo das personagens com seus afetos, sentimentos e memórias, Para Ter Onde Ir tem narrativa costurada pela trilha musical, uma espécie de “radiola” jukebox. Junto a antigas pérolas do cancioneiro brega paraense (“Amor, amor”, sucesso na voz do cantor Magno, e “Fim de Festa”, escrita pelo guitarrista Manoel Cordeiro que trabalhou com Beto Barbosa e Alípio Martins, entre outros), a seleção de músicas conta ainda com participações de Lia Sophia, Felipe Cordeiro, além de faixas originais. A trilha sonora original está disponível em todas as plataformas digitais (Spotify, Deezer, iTunes, Youtube e uma playlist foi criada com todas as músicas de referência do filme no link.

A música cantada pela personagem Keithylennye na aparelhagem foi uma colaboração de Marcos Maderito e DJ Waldo Squash, da Gang do Eletro. A supervisão musical do filme é assinada por Marcel Arêde, produtor da nova cena musical paraense. O som direto é de Márcio Câmara (“Cinema Aspirina e Urubus”, de Marcelo Gomes e “Peões” de Eduardo Coutinho, entre outros) e o desenho de som ficou a cargo de Edson Secco (dos longas “Vaticano”, de Walter Salles e “Transeunte” de Eryk Rocha).

Rodado entre abril e maio de 2015, em Belém e em parte da Amazônia Atlântica, mais especificamente no município de Salinópolis, no Pará. O filme é esteticamente influenciado pela tradição da fotografia paraense, em especial os trabalhos de Miguel Chikaoka e Luiz Braga. A fotografia do longa é assinada pelo recifense Beto Martins, o mesmo de “A História da Eternidade”, do pernambucano Camilo Cavalcante.

Na direção de arte, concebida pelo paraense Rui Santa-Helena – que também fez “Ribeirinhos do asfalto”, filme de Jorane Castro premiado com a melhor direção de arte no 39º Festival de Gramado – , aspectos precários de uma região Norte imersa em uma sociedade de consumo desenfreado ganham ênfase em tomadas específicas. Sobre as escolhas dos cenários, Jorane pontua: “Há uma cena em que a filha de Keithylennye brinca com algo de plástico, de cor neon, em uma palafita, no meio da Baía do Guajará. Seria como se aquele objeto fizesse parte daquele mundo, como se a globalização incluísse pelo consumo, e criasse a sensação de ser igual pelo pertencimento a sociedade capitalista. Enquanto isso, ali perto da comunidade, dividindo o mesmo espaço físico e sonoro, um apartamento custa R$ 1 ,5 milhão de reais.”

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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