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Aniquilação: ficção cientifica mistura biologia, existencialismo em meio ao terror

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A viúva, ex-militar e bióloga Lena (Natalie Portman), se aventura em um viagem de pesquisa dentro de um lugar chamado Área X. Um local no sudeste dos EUA que está sendo afetada por fenômenos inexplicáveis que causam mutações genéticas em plantas e animais da região. A equipe formada por mulheres vai adentrando na região e descobrindo acontecimentos chocantes que pegam um tom crescente de tensão.

A primeiro coisa a se notar sobre Aniquilação, é que este é um filme que transita no gênero de ficção científica, flertando com o estilo literário de Weird Science, ou traduzindo para o português, o Terror Cósmico, gênero do grandioso H.P. Lovecraf. Neste longa, questões sobre o homem, Deus e a evolução são questionados de maneiro em que pode se perceber que o ser humano é a menor delas. O diretor, Alex Garland, que já marcou presença com outro longa Syfy, Ex-Machine, tem uma nova missão de demonstrar a ambiguidade do que a Área X representa, sua imensa beleza e o terror que ela espalhará. Sem dúvida este filme não é para o público de massa que necessita de um enredo bem mastigado, o espectador precisa de esforçar.

Por mais que o geral da direção fotográfica não mereça grandes elogios, as cenas de ação são muito bem conduzidas. E todo a atuação do elenco é admirável, mesmo que os personagens não tenham recebido o tempo e desenvolvimento que mereciam. O estilo visual da parte de arte é muito rico, e realmente enche os olhos com a chuva de cores e luzes.

Inspirado na obra literária homônima de Jeff VanderMeer, o filme, tecnicamente não é uma obra perfeita, ela ainda é uma ficção científica com uma premissa e ideias muito interessantes que valem o tempo dos amantes do gênero.

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