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O MERCADO FONOGRÁFICO ESTÁ EM LUTO COM A MORTE DE ARETHA FRANKLIN

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Rainha do Soul, a grande Aretha Franklin faleceu hoje, em Detroit, nos Estados Unidos, aos 76 anos de idade.

Aretha era um pilar da Atlantic Records e transformou a cultura global. A partir daquele dia, em janeiro de 1967, quando o produtor Jerry Wexler a levou para Muscle Shoals, Alabama e ela sentou-se ao piano para gravar seu primeiro disco, “I Never Loved A Man (The Way I Love You)”, a música nunca mais foi a mesma.

Naquela época, não havia ninguém que cantasse daquele jeito, ou que externasse tão lindamente as raízes gospel e do R&B, fundindo-as com originalidade, poder, fervor e profundidade. Sua voz era um instrumento inigualável, um poço de emoção humana que tocava as pessoas da maneira mais íntima possível. Aretha estava sempre no comando – das músicas que ela cantava e das composições que escrevia; como ela as cantou e como as tocou. Com Aretha, a alma não era um gênero, estava envolvida em tudo o que ela fazia.. Ela transcendeu a categorização musical, trazendo seu prodigioso talento para o pop, blues, rock, jazz e a música clássica.

Em seus anos de trabalho com a Atlntic Records, Aretha criou um corpo fenomenal de trabalho que entrou para a história da música. Ao mesmo tempo, sua abordagem de ruptura de fronteiras se estendia muito além de sua música. Ela foi uma incansável defensora dos direitos civis e da justiça social e, acima de tudo, uma cidadã global que lutou toda a sua vida para apagar preconceitos de raça, cultura, gênero e nacionalidade. Sua influência sobre artistas em todo o mundo é incalculável e seu lugar na história cultural é inegável.

Foto: Getty Image

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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