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Os Incríveis: Animação da Pixar mistura realidade com super-heróis

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Por Tarsso Freire de Sá:

A família Pêra começa uma nova fase sua vida. Depois de várias mudanças de casa, eles finalmente se estabelecem em uma cidade. Boa casa, boas escolas para os filhos, e um bom emprego para o chefe da família, Beto. Mas o que ninguém que ninguém sabe é que em outrora Beto e sua esposa, Helena, eram super-heróis, os grandes Sr.Incrível e a Mulher Elástica. Assim como eles, seus filhos, Flecha, Violeta e o pequeno Zezé, tem superpoderes. Mas precisam esconde-los, pois o heróis são ilegais agora.

O longa metragem da Pixar, Os Incríveis, teve sua grande estreia há 14 anos atrás, e hoje  sua continuação com Os Incríveis 2 já pode ser vista nos cinemas. Considerado por muitos um dos melhores filmes da produtora de animação, o filme trata a existência de super-humanos de uma maneira muito realista. Misturando também aspetos clássicos da Era de Ouro das histórias em quadrinhos de heróis, por volta dos anos de 1960 a 1970. No caso, Os Incríveis acaba se tornando uma obra meio atemporal, pois ele tem um grande aspecto dos anos 1960, mas muito cheio de tecnologia facilmente identificado para o século XXI. A ideia de colocar pessoas com superpoderes em um plano de fundo do mundo real não é de hoje. Na grafic novel roteirizada por Allan Moore, “Watchman”, existe a mesma discussão da necessidade e o impacto dos super-heróis no mundo. Eles são realmente necessários? Quais os riscos de se ter seres tão poderosos agindo por conta própria? Onde termina o verdadeiro heroísmo? Obviamente, a obra do diretor, Brad Bird, não seria tão profunda e sombria, já que é um filme infantil, entretanto essas questões são abordadas logo no início do filme.

Agora, elogios para a dublagem brasileira. Mais recentemente, todos os estúdios Disney tem tendo fazer com que suas traduções sejam ainda mais fiéis para ajudar no marketing e na venda de produtos, eles querem evitar adaptações que fiquem regionais demais. Isso não aconteceu no caso da família Pêra, e por isso a adaptação do Brasil é genial. Jack Jack virou Zé Zé. Bob virou Beto, e Tony Rydinger acabou se tornando Toninho Rodrigues. Essas pequenas adaptações tornam a ligação afetiva ainda maior, que foram mantidas na continuação de 2018.

A Pixar sempre se mostrou um estúdio que mesmo sendo infantil ele tem um chão e um plano de fundo muito maduro para os suas histórias quando são analisadas mais profundamente. Misturando a comédia é bom humor Disney com um roteiro bem feito, não é para menos que Os Incríveis se tornou um sucesso mundial.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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