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Crô em Família: Muita piada pra pouco filme

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O bafônico, poderoso e chique, Crô, imortalizado por Marcelo Serrado, ainda riquíssimo, tem sua vida virada de cabeça pra baixo novamente. Desta vez, ele tem que enfrentar o término de seu relacionamento, ao mesmo tempo que recebe a notícia de que sua perdida família, ressurgiu. O mordomo mais famoso do Brasil vai precisar lidar com essa família desnaturada, que não parece ter boas intenções, liderada pela grande Arlete Salles.

Uma das principais características desse filme é o apelo ao público LGBT. Eles foram com tudo usando memes de redes sociais e figuras conhecidas do meio gay. Isso é um ponto positivo, mas ao mesmo tempo chega a ser chato, porque não tem timing, falha mais comum na comedia nacional. É piada em cima de piada, com mais piada de piada. Risadas saem ocasionalmente, mas fica tão saturado que cansa. As interações de Marcelo Serrado com Jefferson Schroeder gera as melhores risadas, apesar de também serem saturadas.

A trama do filme é inicialmente razoável, todavia ela vai capengando até o momento que ela se perde muito. As tramas secundárias abertas nos primeiros atos não são concluídas no terceiro, foi só pra fazer piada, mas uma piada fora do lugar não tem graça. Assim como cenas totalmente fora do tom do filme, como um duelo estilo faroeste apenas para que o Crô quebre a Quarta Parede.

Apesar disso tudo, esteticamente, a arte está muito bem feita, os figurinos combinam com os personagens, principalmente os da Família Buscapé, como Crô intitulou sua suposta família perdida. Assim como os cenários possuem uma coerência com o estilo do próprio protagonista. Para o público mais conectado ao mundo LGBT, as piadas internas podem até ser divertidas, mas dificilmente elas vão agradar quem é fora desse meio. Crô em Família ao tentar agarrar um público, pode perder outro.

 

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