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E41 (Estação 41) no Teatro Rival

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Rock n’ roll vigoroso e da maior competência. Canções contagiantes com letras diretas, questionadoras e reflexivas. Um som potente, próprio e autoral, que traz ecos de grupos fundamentais na história do rock brasileiro como Tutti Frutti, Erva Doce e outros mais, tudo isso em “Alvo”, seu disco de estreia. O álbum tem produção de Fernando Magalhães, guitarrista do Barão Vermelho, e é a aposta da Sony Music e da Planet Music Brazil para o segmento pop/rock do mercado fonográfico. O disco chega às plataformas digitais em outubro, quando também sai em CD. No Rio, o show de lançamento acontece no dia 18 de outubro, quinta, ás 19h30 no Teatro Rival Petrobras, com as participações especiais de George Israel e Fernando Magalhães. Abertura De Luca e Amanda Lyra.

O Estação 41 é formado por seis músicos experientes e com trajetórias significativas na música. A ideia de juntá-los veio de Lorenzo Bagatin, o batera do grupo, formado por Anderson Vieira (guitarra), Claudio Viana (teclados), Diogo Mello (guitarra), Everaldo Amboni (baixo) e Iko Ferreira, cuja voz – firme e rascante – fermenta a massa sonora criada pelos demais. Um dos intuitos de Bagatin era formar um grupo com instrumentistas paranaenses e, realizado o intento, o nome do grupo não poderia deixar de aludir às origens da moçada. O 41 é o código de área daquele estado, e o estação remete a duas características importantes: no Paraná as quatro estações climáticas são mais bem definidas, apesar das mudanças climáticas, do que nos demais estados do país. Estação também alude às estações dos transportes públicos que fizeram a fama da capital, Curitiba. Solos de guitarra vão, sim, te conquistar.

O álbum foi criado e produzido durante um ano. O processo de criação só não foi silencioso porque seria algo impossível em se tratando de um projeto de rock. Mas foi feito sem pressa, com cautela – e isso fez toda a diferença no resultado. O disco traz dez faixas, inéditas (autorais em sua maioria) e surpreendentes. Exemplos? Enquanto “Veneno fatal” (Iko Ferreira/Anderson Vieira) mostra que eles beberam (e se lambuzaram) na fonte do R.E.M, “Tanta coisa errada” (Marlon Granado) mostra que, no caldeirão dessa galera, Bon Jovi e Ratos do Porão se misturam sem que a receita desande. Nessa letra, aliás, o grupo exacerba algo presente em outras faixas: o caráter contestador do rock.

Já o blues “Meninos” (Bagatin e Diogo Mello), cujo teclado ouvido na introdução nos remete à fase setentista de (Sir) Elton John, surgiu das recordações de um encontro com um dos grandes poetas do rock: Renato Russo (1960-1996). Na adolescência, Lorenzo Bagatin viveu em Brasília. Seus pais tinham um estúdio freqüentado por artistas que vieram a se firmar na cena musical. Numa ocasião, Renato apareceu, e a notícia se espalhou pela vizinhança. Não demorou para uma garotada ávida por ver o cantor tomar a rua. Diante da timidez dos fãs, o pai de Bagatin, Sidival, gritava: “Meninos, por favor, tenham coragem!”. Tais palavras, e outras tantas, foram anotadas pelo jovem Lorenzo. “Um dia elas vão virar música”, provocou Renato. E 30 anos depois, a previsão vira fato. Um fat o da pesada, aliás. A E41 vem com todo gás. Aumenta, que isso aí é rock n’ roll, bebê!

Serviço
Estação 41
Teatro Rival Petrobras (Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Centro/Cinelândia)
Data: 18 de outubro (Quinta). Horário: 19h30. Abertura da casa: 18h.
Ingressos: R$ 50,00 (Inteira), R$ 25,00 (meia-entrada). Venda antecipada pela Eventim ou bilheteria: Terça a Sexta das 13h às 21h | Sábados e Feriados das 16h às 22h

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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