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O Passageiro do Futuro chega à sua 21ª edição, com a montagem do espetáculo ‘O passado a limpo’, de Rogério Blat

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Em seu primeiro ano em São Cristóvão, projeto realiza oficinas de artes cênicas para a capacitação profissional de jovens entre 15 e 21 anos. Em 17 anos, já foram atendidos mais de 1.500 adolescentes, em 43 comunidades, que aprenderam diversas funções técnicas no teatro: sonorização, iluminação, caracterização (maquiagem), figurino, corpo e voz, cenário, além de interpretação

Criado com o objetivo de levar o teatro e suas múltiplas oportunidades artísticas e profissionais às comunidades carentes do Rio de Janeiro, o Passageiro do Futuro chega à sua 21ª edição em 17 anos de vida. Nascido em 2001, pelas mãos da atriz e produtora Juliana Teixeira, o projeto tem uma bem-sucedida trajetória que inclui o atendimento a mais de 1.500 jovens, 60 mil pessoas beneficiadas nas comunidades envolvidas e formação de novas plateias, presentes nas mais de 200 apresentações realizadas até hoje. O fim de cada edição do projeto é marcado pela montagem e apresentação de um espetáculo. Este ano, o texto escolhido foi ‘O passado a limpo’, de Rogério Blat, que ganhou adaptação e direção de Anna Wiltgen, que passará por 10 espaços da cidade em apresentações gratuitas (veja o serviço completo no fim do release). O Passageiro do Futuro 21ª edição é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, pelas empresas Valid, Libra Terminais Rio, Comatrix e BTG Pactual, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

‘O Passado a Limpo’ conta a história de sete meninas que viajam do futuro para o dia 8 de março de 1808, data exata da chegada de D. João VI e sua corte ao Rio de Janeiro. O objetivo é mudar o curso da história e ajudar dois jovens a concretizar seus projetos visionários junto ao rei recém-chegado. Em forma de aventura, com uma estrutura ágil e uma linguagem bem-humorada, a peça aborda questões como o acúmulo de lixo nas ruas cariocas, a despoluição das praias, a canalização dos córregos e o saneamento básico.

“O texto é muito pertinente às preocupações que vivemos hoje. É uma aventura com embasamento histórico, que fala de sustentabilidade, dos lixos nas grandes cidades e na importância do nosso papel na sociedade”, explica a diretora Ana Wiltgen.

Depois de três anos consecutivos no Caju, o projeto chegou a São Cristóvão em 2018: durante seis meses, jovens entre 15 e 21 anos participam de oficinas, palestras, visitas guiadas e outras atividades. De junho a novembro, são realizadas oficinas de interpretação, corpo e voz, figurino, sonorização, cenário e caracterização; três visitas guiadas a centros culturais da cidade; três palestras; uma montagem de esquete (com entrada franca e apresentações abertas ao público); dinâmica de grupo; atendimentos individual e familiar e encaminhamentos do serviço social; monitoramento do rendimento escolar, entre outras atividades. A professora Anna Wiltgen, responsável pelas aulas de interpretação, adaptou ‘O passado a limpo’ pensando na dinâmica dos 30 alunos envolvidos como atores no espetáculo e os 50 alunos envolvidos na encenação. Em edições passadas, os participantes do Passageiro do Futuro já montaram peças como ‘O Gato de Botas’, ‘O Auto da Compadecida’, `Tribobó City’ e ‘O Mambembe’.

“O projeto beneficia toda a comunidade onde está instalado”, conta a idealizadora Juliana Teixeira. “Temos uma estreita relação com as famílias e o apoio das escolas; acompanhamos o rendimento escolar dos alunos, fazemos atendimento social individual e encontros com pais e responsáveis”.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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