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Catálogo Coleção Fundação Edson Queiroz reúne cinco séculos da história da arte do Brasil

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Um panorama da história do Brasil por meio da arte – assim pode ser definido o Catálogo Coleção Fundação Edson Queiroz, publicação que reúne 870 obras de um dos mais importantes e abrangentes acervos do País. Dividido em dois volumes e em edição bilíngue, o catálogo volta-se a trabalhos produzidos entre os séculos XVII e XXI, compreendendo as mais distintas escolas artísticas, do barroco ao contemporâneo, abarcando ainda o modernismo e o abstracionismo. O lançamento ocorre no dia 26 de novembro, no Itaú Cultural, em São Paulo, e o evento contará com a presença da presidente da Fundação Edson Queiroz, Lenise Queiroz Rocha. Na ocasião, o historiador e curador Pedro Corrêa do Lago realiza ainda uma palestra para tratar dos destaques dessa excepcional coleção.

“O Catálogo Coleção Fundação Edson Queiroz consiste no registro de um dos acervos de artes visuais mais importantes do país, que agora pode ser consultado pelo público apreciador de arte. A publicação apresenta imagens e dados detalhados de obras das mais diversas épocas e vanguardas, representando um consistente banco de dados da arte brasileira e internacional”, Randal Pompeu, vice-reitor de Extensão da Unifor.

“A Fundação Edson Queiroz, por meio do espírito empreendedor do chanceler Airton Queiroz, planejou, ao longo dos últimos 20 anos, a modulação de uma coleção de arte brasileira que marcasse o Estado do Ceará como um dos grandes fomentadores da arte e educação do país”, salienta Max Perlingeiro, organizador da publicação.

Agrupados em uma caixa única, os dois volumes vêm sendo elaborados há cinco anos, com a catalogação de todo o acervo da Fundação Edson Queiroz, cabendo à historiadora Aracy Amaral e à curadora Regina Teixeira de Barros a coordenação de textos críticos. “É preciso reconhecer que o ideal de democratização que alicerçou a criação do acervo vem se consolidando de forma ampla e efetiva, e sua circulação contribui de maneira exemplar para a renovação do debate sobre a história da arte no Brasil”, destaca Aracy Amaral, acrescentando que “o catálogo constitui, sem dúvida, um forte instrumento de caráter cultural e educacional e, agora, disponível para críticos, curadores e estudantes e todos os amantes da arte em geral”.

Além de integrarem exposições no Brasil, as obras da Fundação Edson Queiroz também compuseram mostras de renomados museus mundo afora, em diversos países da Europa e, ainda, nos Estados Unidos. Desde o ano passado, no entanto, a instituição resolveu estruturar suas próprias exposições internacionais.

A primeira delas, Modernismo Brasileiro na Coleção da Fundação Edson Queiroz, ocorreu entre outubro de 2017 e fevereiro de 2018, no Museu Coleção Berardo, em Lisboa. Com um conjunto de 76 obras, a mostra possibilitou ao público português e a turistas de todo o mundo mergulhar na trajetória de artistas brasileiros, atuantes entre as décadas de 1920 e 1960. Após o sucesso de crítica e público em solo lisboeta, a exposição ficou em cartaz no imponente prédio da Embaixada do Brasil em Roma, entre março e maio deste ano.

Foto: Ares Soares

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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