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Refém do Jogo: Um clássico filme de ação no estilo sessão pipoca

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Após a morte de seu irmão, o ex-militar norte-americano, Michael Knox (Dave Bautista), passa a visitar sua cunhada e sobrinha em Londres. Em uma dessas visitas ele consegue ir a final da Eurocopa com a sobrinha. Porém, eles e todos dentro do estádio se tornam reféns de um criminoso de guerra chamado Arcady Belav (Ray Stevenson). Belav foi o líder militar em uma revolução que ocorreu a quase 20 anos atrás, após a morte de seu irmão, Dimitri (Pierce Brosnan) o líder popular, a revolução acabou. Porém, Arcady descobre que seu irmão está vivo, e assistindo o jogo. Nada irá impedi-lo de achar Dimitri, e recomeçar a revolução. Cabe a Michael impedi-los e salvar as pessoas do jogo.

Dirigido por Scott Mann, Refém do Jogo é o clássico filme de ação da sessão pipoca. A trama é bem simples e fácil de entender, assim como a motivações dos personagens. O enredo se baseia muito no conceito do sacrifício para o bem maior, um tema não muito original, mas valido de qualquer forma. As cenas de ação são muito bem executadas. Se cria a sensação de uma constante perseguição, mesmo dentro de um ambiente fechado. Até lembra Duro de Matar, um prédio fechado, com apenas um herói contra várias vilões. Um sequência de perseguição com motos dentro dos corredores do estádio foi feito de forma primorosa.

O personagem de Dave Bautista foi bem representado, um brutamontes com coração de manteiga. E ele criou um humor próprio, que é pontual nas cenas de ação, tornando-as divertidas e emocionante. O alívio cômico, o personagem Faisal, um indiano que trabalha do estádio complementa o personagem de Knox. E também é interessante como o diretor usa a xenofobia britânica como uma piada crítica.

Os irmãos Belov são totalmente diferentes um do outro, como personagem. De um lado o papel de Ray Stevenson é um vilão verdadeiro, impiedoso e cruel. Você sente medo dele, a cada pessoa que ele mata. Ele é um terrorista puro. Agora, Dimitri deixou a desejar. Passam muito tempo dizendo que ele era um líder capaz de levantar as massas com o uso de palavras, mas Brosnan só aparece no terceiro ato do filme e fala pouco. Ele tem dois diálogos mais elaborados, faz umas piadinhas, e fim. O que é uma pena, porque a caracterização do personagem estava incrível. São pequenas decepções, mas a obra como um todo se mostra um entretenimento puro, diverte e é isso que importa para o filme.

 

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