O Manicômio: Terror critica o uso das mídias digitais

Um grupo de criadores de conteúdo do YouTube, se desafia a passar uma noite ilegalmente dentro de uma instalação médica, supostamente mal assombrada. Eles nem imaginavam que a construção do período nazista possui de fato seus fantasmas.

A obra tem muitas falhas parece Um terror de jardim de infância. Começando pelo roteiro de Michael David Pate, que também dirige o longa alemão. E o roteiro chega a ser ridículo. Existe claramente uma tentativa de criar uma crítica a geração consumidora dos meios digitais, suas superficialidade, assim como também a sociedade de espetáculo, e a busca doentia pela sucesso. A ideia é válida, e atual, se o desenvolvimento não fosse tão medíocre. As falas são bobas, não tem peso. O que deveria ser uma crítica que gera reflexão, torna-se apenas um sermão chato, e os que deveria impactar, causa risadas. A trama é óbvia, e portanto se torna cansativa e desinteressante, apesar de ter uma pequena reviravolta inesperada no encerramento, porém é tão tardia e que também soa ridícula.

As partes técnicas tem problemas. Michael usa um meio de filmagem similar a Bruxa de Blair, copiado tantas vezes que auxilia na previsibilidade da trama. Não existe nenhuma inovação, ou aspecto interessante em seu método de filmagem. Nenhuma das atuações merece destaque, fizeram o trabalho para o qual foram pagos, são o mínimo que se espera.

Nada no filme assusta, ele se torna incrivelmente chato muito rápido. A única impressão restante é que talvez, nem o próprio criador levou seu filme a sério.