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LEMBRO MAIS DOS CORVOS, de Gustavo Vinagre, ganha o trailer oficial

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Com estreia prevista para o dia 07 de fevereiro, LEMBRO MAIS DOS CORVOS“, de Gustavo Vinagre, com Julia Katharine, divulgou o trailer oficial . Depois do filme, em todas as sessões, será exibido o curta-metragem TEA FOR TWO ,dirigido por Julia Katharine, e estrelado por Gilda Nomacce, o que faz dele o primeiro filme dirigido por uma mulher trans que estreia em circuito comercial no Brasil, através do projeto Sessão Vitrine Petrobras.

Exibido em vários festivais ao redor do mundo, entre eles Cinéma du Reel, Festival de Tiradentes, Indie Lisboa e Festival de Brasília, o longa produzido pela Carneiro Verde Filmes, é um monólogo de uma personagem em uma noite de insônia que mistura documentário, ficção e improviso. O diretor e a atriz se se conhecem há dez anos e já fizeram três curtas-metragens juntos (“Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos”, “Filme-catástrofe” e o inédito “Medo medo medo”). Julia é coroterista do filme, ao lado de Gustavo.

LEMBRO MAIS DOS CORVOS é baseado em histórias da própria atriz e coisas que o diretor imaginava sobre sua vida. “Tem a ‘parte mágica’, que só acontece ali, naquele momento com a câmera ligada. O tempo cômico da Julia é algo que sempre me impressionou muito, e que eu ainda quero explorar numa comédia escrachada num futuro próximo”, explica Vinagre.

A protagonista do filme é Silvia (Gilda Nomacce), uma cineasta de meia idade que teve um grande filme de sucesso no passado, vive seus dias entre discos, livros e um certo ressentimento – por jamais ter conseguido obter o mesmo sucesso com outro projeto, e também por ter sido deixada por sua ex-mulher, a atriz Isabel (Amanda Lyra). No mesmo dia em que Isabel surpreende Silvia com uma declaração de amor e um pedido de retomada do relacionamento, Silvia conhece a terceira ponta do triângulo: sua vizinha e mulher trans Isabela (interpretada pela própria Julia Katharine).

A intenção da diretora é apresentar a personagem da mulher transexual sem a exotização e objetificação com as quais ela costuma ser apresentada na tela, integrando-a a um mote dramatúrgico já tão conhecido e retrabalhado do gênero. “Minha intenção é fazer filmes sobre relações humanas onde a mulher transexual seja vista como é, uma mulher.”, diz Julia Katharine.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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