- Publicidade -

Nova cena faz tributo a Adriana Calcanhotto traz novas músicas

Publicado em:

A interpretação explosiva e surpreendente de Baco Exu do Blues para “Senhas” abre o segundo bloco de “Nada ficou no lugar”, álbum em que a nova cena canta Adriana Calcanhotto. Logo depois, a calmaria chega em tom bossa novista com a doçura de Illy encantando “Pelos ares” até chegar na força de Alice Caymmi em “Metade”, seguida da primorosa gravação de Mãeana em “O amor me escolheu”. Por fim, Larissa Luz surge avassaladora em “Vai saber” e o Àttooxxá mostra todo seu swing em “Toda sexta-feira”.

O projeto completo traz dezoito releituras de muito bom gosto e para muitos gostos. Tem eletrônico, pop, brega, pagode, rap e bossa nova. Uma gama de produtores de primeiro escalão e mais nomes de peso interpretando clássicos e canções lado B – se é que isso é possível quando se fala em Adriana. Idealizado e com curadoria de Andrea Franco e Zé Pedro, “Nada ficou no lugar” é um lançamento da Xirê e Sony Music dividido em três etapas.

A primeira foi lançada dia 21 de dezembro com Johnny Hooker, Mahmundi, Rubel, Priscila Tossan, Ava Rocha e O Quadro cantando “Mentiras”, “Cariocas”, “Porque você faz cinema”, “Vambora”, “Ambar” e “Negros”, respectivamente. O próximo será lançado no dia 15 de fevereiro com Preta Gil cantando “Pode se remoer”, Duda Beat com “Seu pensamento”, Jaloo interpretando “Esquadros”, Letrux, “Já reparô?”, Arthur Nogueira, “Cantada” e Tais Alvarenga, “Inverno”.

“Eu não vejo muita graça de alguém pegar uma canção minha e gravar do mesmo jeito que fiz. Assim como eu gosto de pensar as músicas de outros compositores como um material para ser trabalhado, modificado e apropriado. É isso que espero que façam com coisas minhas. No caso deste projeto, eu fiquei muito satisfeita em saber que o desrespeito é total”, afirma a homenageada, Adriana Calcanhotto

“A gente escolheu artistas de muita personalidade, o que deu um resultado bem interessante para o projeto. Cada um teve total liberdade para acrescentar mais acordes, e até modificar a melodia e reconstruir a canção com sua assinatura”, conta Zé Pedro. “Isso tem tudo a ver com Adriana que sempre despejou uma carga autoral muito forte mesmo quando grava outros compositores”, acrescentou.

“A ideia do álbum se chamar ‘Nada ficou no lugar’ surgiu exatamente pelo fato dos intérpretes se apropriarem das canções e darem uma roupagem ao seu modo e para seu público, de acordo com sua identidade musical. Acho que este álbum renova e apresenta a obra de Adriana para uma outra geração de uma forma muito especial”, acredita Andrea Franco.

 

Rota Cult
Rota Cult
Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
3.870 Seguidores
Seguir
- Publicidade -