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Uma Nova Chance: Jennifer Lopez estrela comédia de empoderamento

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A atriz e cantora, Jennifer Lopez, tem sua carreira uma variedade de filmes, em sua grande maioria comédias românticas. Em Uma Nova Chance há um par romântico, só que ele não é o foco da história. O longa conta a história de Maria Vargas, uma mulher do subúrbio de Nova Iorque, que é extremamente competente em seu trabalho em um supermercado. Entretanto, ela não tem um ensino superior formal, na verdade ela mal terminou o colégio., o que se torna uma barreira em sua vida. Esse é o foco do longa.

Por uma tramoia de seu afilhado, Maria consegue um diploma de Harvard, vários feitos na vida e um currículo de fazer inveja. A tramoia dá tão certo que ela é contratada como consultora em desenvolvimento de produto em uma grande empresa de cosméticos. Daí por diante sua vida muda. É importante dizer que o filme não condena o ensino superior, ele na verdade reforça sua importância. A crítica em si é que um diploma não é sinônimo de qualidade. O que importa é experiência, jogo de cintura e saber ouvir o seu mercado, seu público.

O diretor, Peter Segal não conseguiu fazer com que Lopez fique em sincronia com a sua comédia. Porém, não é algo terrível, é apenas fora de tom. É visível que ele fica preso na imagem dela. O decote de Lopez fica muito visível, ou até seu quadril, que tem tanta fama quanto ela. E por mais que a argumentação da obra seja excelente, ela tem elementos dignos de novela. As peças vão se encaixando por mágica, quase como se fosse o destino que isso acontecesse. O filme termina com um discurso motivacional totalmente desnecessário, que poderia ser substituído por algumas linhas de diálogo.

Deméritos ditos, os pontos divertidos são ótimos. Como dito, a atuação de J.Lo depende de com quem ela está. No núcleo da turma do mercado, fica muito engraçado. Leah Remini com um time perfeito, e com tiradas pontuais levanta muito a atuação de Lopez. Você fica com muita desejo de ser amigo da personagem. Em compensação, o núcleo da empresa de cosméticos é bobo. É um tipo bobo de comédia, com tombos e coisas do gênero. O forte do filme é o humor dos diálogos, esse sim é ótimo.

Outra parte que também fica em um vai e vem são as interações de J.Lo e Vanessa Hudgens (que interpreta Zoe, filha do dono da empresa). Existe uma revelação entre as suas, que como dito, soa meio esquisito, mas a própria personalidade de Lopez vai explicando e suavizando o estranhamento. As duas ficam entre momentos dramáticos realmente comoventes, e em momentos fica tudo na superficialidade. Ele vai de um humor acertado, um argumento justo, para uma superficialidade banal. Contudo, ele é bem acertado com o momento do mundo.

 

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