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A Onda do Imperador: Animação da Disney tem time de dubladores brasileiros de primeira linha

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A Disney possui um acervo de animações muito maior do filmes de princesa, e alguns desses filmes são meio que esquecidos pelo público em geral, mas no Brasil se tornam icônicos. Um desses é A Nova Onda do Imperador, que se tornou inesquecível pela dublagem brasileira excepcional. A história fala sobre Kuzco (soberano de um império que parece ser sul-americano, até pelo próprio nome do personagem) que é um imperador muito egocêntrico, a imagem plena de um governo absolutista. Só que ele acaba caindo numa trama para assassina-lo, arquitetado por Yzma, a ex-conselheira Imperial; e seu escudeiro, Kronk. Porém ao invés de morrer, o imperador se tornar uma lhama, caindo nos braços do camponês, Pacha. Só que existe um outro porém nessa situação. Kuzco tinha o objetivo de destruir a vila do camponês para construir um palácio de verão. Plebeu e imperador tem que se ajudar, e ficar em paz um com o outro para que Kuzco volte a ser humano.

Quando disse que a dublagem nacional tornou o filme icônico, não seria por menos. No elenco temos Selton Mello, Marieta Severo e Humberto Martins. Selton dubla o imperador, conseguindo passar todo seu sarcasmo; Marieta já é uma experiente vilã da dramaturgia, como ela mesma diz, trazendo os acessos de raiva de Yzma de maneira incrível; Humberto é já famoso por suas atuações em novelas, e ele traz um personagem mais sóbrio como Pacha. Já que os outros dois são bem exagerados; Por último, mas não menos importante, Kronk foi dublado por Guilherme Briggs, que é um dos maiores dubladores do Brasil, se não o maior. Inclusive, Kronk se tornou um dos seus papéis mais lembrados. O elenco original também não deixa nada a desejar. Tendo David Spade como Kuzco, John Goodman como Pacha, Eartha Pitt como Yzma, e Patrick Warburton.

O que torna A Nova Onda do Imperador diferente de outras animações é sua narrativa. Ela começa pelo meio, onde Kuzco está largado na chuva, e chorando aos cântaros. Daí se inicia uma narração em off, que se segue em uma quebra da Quarta Parede, que é Kuzco dando início a sua história. Essa narrativa reaparece diversas vezes como um recurso de comédia, só que é tão bem encaixado que fica hilário. A arte também é muito diferente, ela é mais de cantos retos, diferente de outros longas que tem traços mais arredondados. É injusto que este longa seja tão esquecido, mas o Brasil não esquece.

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