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GOT Episódio 2 – Analise da evolução de Game of Thrones

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O segundo episódio da última temporada de Game of Thrones teve como ponto principal a evolução dos personagens, concluindo algumas questões abertas no primeiro episódio, contudo é preciso ter em mente que estamos em uma contagem regressiva, já chegando no meio da temporada, cada minuto é precioso. Lógico que a evolução dos personagens é importante para a trama, mas a série tem um vício por conversas interrompidas só para gerar ganchos para os próximos episódios. Um exemplo seria uma conversa entre Daenerys e Sansa Stark, após Sor Jorah Mormont dar este conselho a Dany, uma cena tão curta (feita as pressas), e que também é interrompida com um questionamento que fica no ar: O que a rainha Daenerys vai fazer com o Norte, após o fim da Guerra? Outra Stark que foi a protagonista na evolução de personagem foi Aria Stark, diálogos pontuais e fiéis a personalidade da garota. Ela perdoou (ao menos por enquanto) Sandor Clegane, e Barick Dondarion, e também consolidou o romance entre ela e Gendry (mais um pequeno fan service dos produtores).

No episódio anterior vimos a chegada de Jaime a Winterfell, e seu julgamento e logo no início deste episódio, sendo como o esperado. Sansa e Daenerys unidas contra um inimigo em comum, afinal Jaime matou o pai de Dany, e também levou a prisão o de Sansa. Ao defender seu irmão, e melhor amigo, Tyrion, fica ainda mais queimado na visão da rainha. Ele tem vindo de uma sucessão de erros e enganos, fatos que são intoleráveis em uma guerra, então sua defesa para com o irmão transforma-o no alvo da fúria da Mãe dos Dragões. Até que Brienne de Tarth surge ao resgate do Leão Dourado dos Lannisters, o que surpreende um bom número de pessoas. Daí por diante é uma dedução que Sansa faz, afinal, se Brienne está defendendo este homem, ele deve valer a pena. Outro que participa da “defesa” de Jaime é Bran, o Corvo de Três Olhos, que faz apenas uma pontuação (que até poderia ser maior), que também traz memórias da primeira temporada da série.

Alguns pontos rápidos, mas que são interessantes de se notar: A singela aparição de Fantasma, o Lobo Gigante de Jon Snow; Samwell entrega a espada da família, Veneno do Coração, para sor Jorah (que teve uma leve discussão com a prima mais nova, Lyanna Mormont, mostrando que menininha ainda manda no pedaço); Lorde Varys muito quieto com olhares atentos ao que o cerca, o que pode não levar a nada, mas não se deve subestimar a Aranha.

Um dos diálogos mais importantes, enfim aconteceu, onde Jon Snow revela para Daenerys que ele é Aegon Targaryen, Sexto de seu Nome, títulos e títulos (como dizia Robert Baratheon). Ela reage como todo o público reagiu, e como ele deveria ter reagido, como acreditar nisso. De um lado, Bran “viu” o nascimento de Jon, e o casamento de Rhaegar com Lyanna, sem uma prova além de sua palavra. Do outro lado, Sam acha, por coincidência dentro da Cidadela, um fato dessa magnitude que mudaria todo o ruma da história de Westeros. Como acreditar nisso tudo? E Dany o questiona sobre se ele tentará reivindicar o Trono de Ferro para si (antes de ser interrompida por cornos de guerra).

A melhor parte do episódio acontece antes do chamado para batalha, quando vários personagens se reúnem para se aquecer, gerando uma sucessão de diálogos muito divertidos. Começando por Tyrion e Jaime percebendo que eles evoluíram como pessoas, percebendo que isso vem com um custo. Tormund se tornou um verdadeiro alívio cômico, e continua tentando conquistar Brienne (sem sucesso até agora). Todos estão muito pessimistas, derrotas, na verdade, e apesar de Tyrion tentar manter certo otimismo, tal positividade morre em risadas. Contudo, da desesperança surge uma ação nobre de Jaime Lannister, ao nomear Brienne de Tarth como Cavaleiro dos Sete Reinos, rendendo a cena mais linda de todo episódio, digna de lágrimas.

Por último, temos a chegada do exército dos Caminhantes Brancos e de seu Rei da Noite, deixando claro que Winterfell parece será última linha de defesa contra os mortos. Jon reúne um conselho de guerra, no qual ele parece fazer uma estratégia semelhante a que Ramsey Bolton fez (cercar o inimigo pelos flancos, o que pode não funcionar, porque o exército dos mortos é muito maior), e também, Bran se oferece de isca para emboscar o Rei da Noite, o que é esperado. No geral, foi um bom episódio, que pareceu encerrar discussões em vários núcleos para se concentrar no que mais interessa: A guerra entre os vivos e os mortos.

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