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Mostra Věra Chytilová, o feminismo na Novelle Vague Tcheca acontece no CCBB

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A mais importante cineasta da Novelle Vague Tcheca, apesar do reconhecimento mundial e de sua relevância artística, praticamente não é conhecida no Brasil e teve poucos filmes exibidos por aqui. Mas, com a mostra Věra Chytilová: a grande dama do cinema tcheco, o público do CCBB poderá finalmente descobrir a filmografia desta artista. A retrospectiva vai do primeiro curta dirigido por Chytilová, Green Street(Zelená ulice, 1960), até seu último trabalho, Momentos agradáveis(Hezké Chvilky bez Záruky, 2006), e inclui também o documentário Jornada – Um retrato de Věra Chytilová(Cesta – Portret Věra Chytilová, 2004), de Jasmina Bralic, somando 20 longas e seis curtas-metragens de ficção e documentário.

Antes de chegar ao CCBB Rio de Janeiro, a mostra passa pelo CCBB Brasília até 14 de abril e, depois, pelo CCBB São Paulo, de 24 de abril a 13 de maio. O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil.

Entre os destaques da retrospectiva estão As Pequenas Margaridas(Sedmikrásky,1966), o primeiro filme de Chytilová a ter expressão internacional, e os inéditos Armadilhas(Pasti, Pasti, Pastičky), vencedor do prêmio Elvira Notari no Festival de Veneza de 1998, e O Chalé do Lobo (Vicl Bouda), que concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim de 1987.

A programação conta ainda com a masterclass “A montagem nos filmes de Věra Chytilová”, com a montadora e videoartista Célia Freitas, no dia 2 de maio (quinta), às 19h; um debate sobre a vida e obra de Věra Chytilová com a curadora Rosa Monteiro, a crítica de cinema e antropóloga Samantha Brasil e Célia Freitas, no dia 25 de abril, (quinta) às 19h; e uma sessão inclusiva, no dia 19 de abril (sexta), às 16h30, de Fruto do Paraíso(Ovoce stromu rajských jíme), que participou do Festival de Cannes 1970. A exibição terá tradução de LIBRAS, audiodescrição e legenda descritiva. Os três eventos têm entrada franca com senhas distribuídas a partir de uma hora antes do início.

Věra Chytilová (1929-2014) foi uma figura proeminente, embora nem sempre lembrada com a devida atenção na história da Sétima Arte. Dois ou três de seus filmes são esporadicamente analisados em conjunto sob o contexto da Nouvelle Vague Tcheca, mas pouca luz foi jogada à exposição e compreensão de sua obra autoral como um todo.

“Os filmes de Věra Chytilová são permeados por elementos de intensa militância e moldados por um discurso ácido que lhe rendeu também o apelido de ‘A Grande Dama da Nouvelle Vague Tcheca’. Assistir o cinema de Věra se torna urgente em um momento debusca por representatividade e por vozes de autoras mulheres que transformaram as sociedades nas quais se encontravam sufocadas.”, comenta a curadora Rosa Monteiro.

SERVIÇO
Věra Chytilová: a grande dama do cinema tcheco
CCBB (Rua Primeiro de Março 66, Centro)
De 17 de abril a 6 de maio de 2019
Salas de Cinema 1 (98 lugares)

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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