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Godzilla II: O Rei dos Monstros – Continuação traz verdadeiro apocalipse para as telas.

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Em 2014, a volta do ícone japonês Godzilla, numa produção norte-americana, trouxe uma visão bem diferente de um filme com monstros. Em primeiro plano estava o drama da família protagonista, a batalha dos monstros gigante era meramente um plano de fundo, um elemento a mais de tensão para os personagens humanos. Em Godzilla II: O Rei dos Monstros, a briga entre as bestas monumentais é o foco total da obra. Aqui somos apresentadas a crise publica que a agência Monarca vem sofrendo por conta revelação da existência dos Titãs (como eles chamam os monstros gigantes), a agência luta para manter-se independente longe do poder da direção militar, que tem como objetivo destruir essas criaturas. A trama se desenvolve, enquanto vários monstros despertam de seu sono ou clausura. Mothra, Rodan e o dragão de três cabeças, Ghidorah se juntarão enfrentar o até então invicto, Godzilla. Fora do aspecto titânico, os humanos da Monarca tentam descobrir um meio de convivência entre essas criaturas, já que sua existência é vital para o bem-estar do planeta Terra, ao passo que agentes maléficos preferem criar o caos através dos Titãs.

O primeiro ato falho deste longa é tentar fazer, como em seu antecessor, um núcleo familiar, na qual uma sub trama dramática se desenvolva, afinal os humanos precisam fazer alguma coisa neste filme, ao invés de ficar apenas assistindo os monstros lutando UFC. Só que o longa se torna algo tão grandioso em termos de cata clisma e destruição, é  literalmente o fim do mundo, que é quase impossível que pessoas comuns possam ter algum papel relevante nisso, ou sequer sobreviver. O que acaba por criar cenas muito forçadas (como certo personagem sobreviver a algo que seria impossível; ou realizar o conserto do dispositivo no meio de uma chuva torrencial e do caos de uma cidade sendo destruída), apenas para os personagens de Vera Farmiga, Millie Bobby Brown e Kyle Chandler terem algum tempo de tela. Além disso, o roteiro em si não é muito profundo, porém ele constrói muito bem o Universo dos Titãs que a Warner vem criando (o que inclui também Kong: Ilha da Caveira, de 2017), incluindo em sua própria mitologia lendas da história humana (como o mito da cidade perdida de Atlântida, por incrível que pareça).

O diretor, Michael Dougherty, apesar de não ter grandes títulos em sua carreira em direção, sabe trabalhar muito bem com efeitos especiais. Esse é um filme repleto de wallpapers, imagens, aliás uma mais linda que a outra, é épico! Ele mantém muito o estilo japonês,   respeitando os clássicos japoneses da mitologia sobre essas criaturas, nada  foi subvertido, apenas reinterpretado de maneira a introduzir esses conceitos para o público ocidental. A trilha sonora de Bear McCreary é titânica, grandiosa, catártica e que também respeita todos os anos de conteúdo criado pelos japoneses sobre essas criaturas.

Se possível, assista este filme em IMAX, pois ele foi feito para a tela grande com um som poderoso,  é para sentir o chão tremer com o rugido do Rei dos Monstros. Bom filme e não esqueça a pipoca!

 

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