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A Voz do Silêncio: Naoko Yamada apresenta equilíbrio narrativo entre elementos visuais e roteiro

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Uma característica excelente de animações japonesas é a maneira primorosa em que se representa os sentimentos dos personagens, principalmente em gêneros como Slice of Life (Pedaço da Vida, numa tradução literal) que retrata diretamente episódios que são replicados todos os dias ao redor do mundo, em A Voz do Silêncio, o bullying assume a cena. Antigamente era comum dizer que era brincadeiras de crianças, o bullying na verdade é uma praga que existe há tempos, podendo acontecer em qualquer idade, mas, principalmente, durante a infância e a adolescência.

A jovem Shōko Nishimiya é um deficiente auditiva que acaba de entrar no colégio comum. De início a turma a recebe com estranhamento, mas também com simpatia, contudo, ela logo se torna alvo de brincadeiras ofensivas. Por conta disso, Shōya Ishida assume a culpa sem querer, criando-se um  ponto de ruptura entre os dois personagens. Essa relação tornou-se tão traumática que se tornou uma ferida imensa de arrependimento que Ishida levou até a vida adulta.

A direção de Naoko Yamada apresenta um  equilíbrio narrativo entre elementos visuais e os elementos da história. A fotografia colorida, ensolarada tenta trazer leveza, e até tentar esconder do expectador a temática. A animação japonesa apresenta uma qualidade sem igual. Cada quadro deste filme é uma pintura.

Assim como Your Name, e 5 Centímetros Por Segundo tornaram-se clássicos graças a Netflix, A Voz do Silêncio logo entrará para lista de clássicos dos animes.

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