- Publicidade -

Dora e a Cidade Perdida: live action respeita a essência da série da Nickelodeon

Publicado em:

Chega nos cinemas o live action do já consagrado desenho da Nickelodeon, Dora, a Aventureira . Já tendo um grande público que acompanha o seriado, o filme resolve inovar e colocar de ponto de partida Dora como uma adolescente, 10 anos depois dos acontecimentos da série. No longa, dirigido por James Bobin, somos apresentados a protagonista que vive isolada numa selva com seus pais e que sonha em se tornar uma grande exploradora, principalmente ajudando na busca por uma cidade perdida chamada Parapata, porém, contrariando Dora, sua família resolve mandar ela para a cidade grande para poder completar o ensino médio, fazendo Dora descobrir que seu maior desafio, na verdade, pode ser as pessoas.

O tom que o diretor da à Dora e a Cidade Perdida é certeiro, mesmo que seu público ainda seja majoritariamente infantil, ele ousa em colocar piadas que realmente vão agradar a maioria das pessoas, sem precisar sair do conteúdo próprio para as crianças. O humor que o roteiro apresenta traz uma Dora mais madura, mas que não deixou sua essência do desenho de lado, ela flerta com todas as idades e, felizmente, acerta no que se propões a construir.

A estética do filme não fica presa em construir animais realistas ou que convençam realmente o grande público, mas isso está longe de ser um problema. O conceito do longa metragem de, mesmo se tratando de um novo contexto pra Dora, ainda se lembrar das suas raízes do desenho animado e se manter fiel ao público infantil, se torna parte do que encanta no filme. Além disso, numa parte importante do filme em que os protagonistas têm contato com uma substância tóxica, o filme resolve realmente abraçar sua natureza e não tem medo de utilizar os recursos do desenho animado para chegar ao seu objetivo, alcançando um resultado maravilhoso e divertido.

Mesmo que, em alguns momentos, o filme acabe caindo em um lado extremamente caricato, com personagens óbvios e algumas piadinhas engraçadas apenas para crianças de até 3 anos, o filme não deixa de funcionar por isso, até porque, mesmo que esse longa tenha a proposta de atingir a maior parte do público, ele não esquece que sua base são crianças e que precisa, de alguma forma ou de outra, agradar elas, principalmente. De qualquer forma, o filme sabe a hora de brincar e a hora de parar.

Os quatro protagonistas funcionam muito bem juntos, um destaque para a Isabela Merced, que da vida a Dora, que consegue passar a inocência do desenho animado, enquanto lida com um novo tipo de processo, tanto pelo filme live-action, quanto pela personagem que cresceu e que não pode mais ser tão infantil daquela forma.

Dora e a Cidade Perdida surpreende a todos, James Bobin consegue, como diz o ditado, tirar leite de pedra, transformando um filme que tinha tudo pra cair na mesmice dos filmes infantis, ser notado e ser visto como uma obra realmente interessante no ponto de vista técnico. Vale a pena ir conferir Dora nos cinemas.

 

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
3.870 Seguidores
Seguir
- Publicidade -