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Sem seu Sangue, primeiro longa de Alice Furtado, ganha teaser

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Depois de ter sido selecionado para a Quinzena dos Realizadores do 72º Festival de Cannes, Sem seu Sangue, primeiro longa de Alice Furtado, faz sua estreia no Rio de Janeiro, onde foi filmado, e será exibido na Mostra Novos Rumos do Festival do Rio, nessa quarta-feira, dia 11, ás 20h15 no Estação Net Gávea.

O longa aborda a intensidade do primeiro amor a partir da perspectiva de Silvia (Luiza Kosovski), uma adolescente introspectiva e desinteressada pela rotina, que acredita ter encontrado em Artur (Juan Paiva) algo que a faça sentir-se mais viva. Ele surge inesperadamente em sua turma depois de ter sido expulso de várias escolas. Silvia fica fascinada pela vitalidade do garoto, que no entanto sofre de hemofilia, doença hereditária que impede o sangue de coagular corretamente. Os dois mergulham em uma convivência intensa, interrompida por um grave acidente, que vai abalar a vida da jovem.

 O filme foi rodado no Rio de Janeiro e em Paraty. As filmagens na capital carioca aconteceram em lugares específicos e pouco explorados que fascinavam Alice Furtado, como a estação de São Cristóvão e o mangue da Barra, mas também lugares dos quais a diretora tem uma memória afetiva, como o colégio onde estudou, o CAp-UFRJ. Em Paraty as filmagens aconteceram nas praias e arredores da cidade de Trindade, que passam a ideia de lugares mais selvagens e pouco habitados.

A ideia do filme existe desde 2012, e vem de questionamentos que a diretora, Alice Furtado, tinha sobre o amor, o desejo, e sobre o que se passa com o corpo no momento em que se perde uma relação importante, principalmente quando se é jovem e tudo isso se mistura muito com a descoberta do mundo e de si. Sobre a questão do gênero de terror no filme, Alice Furtado diz, “Foi também uma época muito cinéfila, em que eu estava particularmente interessada no cinema de horror, em especial o horror clássico, dos anos 40, como os filmes de Jacques Tourneur que acabaram influenciando de várias formas diferentes o Sem Seu Sangue. Achei que esses dois interesses se combinavam muito bem, e comecei a escrever a história da Silvia.”, e a diretora ainda completa, “A ideia da hemofilia tem a ver com essa vontade de fazer do sangue um elemento central, um sangue que corre sem parar, como o destino que escapa aos nossos desejos, impossível de se controlar.”

 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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