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Star Wars – A ascensão Skywalker: Saga protagonizada por Adam Driver, chega ao fim

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Por mais de 40 anos assistimos a jornada de Anakin, Luke e Leia através da Galáxia. Presenciamos o poder máximo dos Jedi cair pela escuridão dos Sith e seu Império. Geração após geração foram encantadas com as trilogias de Star Wars, e agora termina uma Era inteira. O trailer já deixavam claro que o retorno do Imperador Palpatine, ou Darth Sidius, seria um dos principais focos deste filme, descobrimos então que ele sobreviveu a destruição da segunda Estrela da Morte e a traição de seu aprendiz, Darth Vader.

Recentemente, o diretor do longa, J.J. Abrams, declarou que acha que Palpatine é o maior vilão da saga, exatamente por isso trouxe seu retorno. Por toda nova trilogia o personagem de Adam Driver, Kylo Ren, sofria com sua confusão por não conseguir afundar totalmente no Lado Sombrio da Força, mais uma utilidade para Palpatine, ser a presença do mal, o maior de todos Sith. No Lado Luminoso, Rey treina tendo Leia como mestra, tentando se conectar aos Jedi do passado. A sensação de Luz e Trevas cresce pelos dois primeiros atos inteiros, inclusive, há a tentação dos dois lados, a dor da culpa e a raiva da vingança.

Adam e Daisy tem uma química muito boa juntos, formando uma boa dupla, apesar de Driver ser um nível acima de atuação que sua parceira. Os outros personagens, Finn e Poe, tem seu arco de personagem muito bem construído, muito melhor do que em Os Últimos Jedi.

Tanto J.J., que dirigiu os episódios VII e, agora, IX, quanto Rian Johnson, que dirigiu o VIII, tem uma excelente noção para imagens icônicas. Planos imensos com mil naves, ou estruturas grandiosas, permeiam toda nova trilogia, criando um wallpaper atrás de outro. Ambos sabem dirigir bem efeitos especiais também, mas Abrams tem um apreço maior por efeitos práticos, como bonecos, por exemplo. Existe também o efeito de rejuvenescimento de Mark Hamill e Carrie Fisher para um determinada cena que tem um estranhamento muito forte, o mesmo com a face decrépita de Palpatine, que na luz fica muito estranha também.

O roteiro, que Abrams é co-autor, traz muita informação, depois tende a se tranquilizar. O porquê disse pode ser explicado por uma analogia simples. Imagine um carro (o filme), o motorista é J.J., e uma estrada (o roteiro). A primeira estrada era bem tranquila, confortável e conhecida por todos, mesmo que previsível, agrada todo mundo. Em determinado momento o J.J. cede o volante para Johnson, por sua vez, ele escolhe uma estrada tão boa quanto, mas bem diferente da primeira. O excesso de informações que o roteiro apresenta é apenas uma forma de dizer: “Olha, a gente saiu um pouco do curso, mas já estamos de volta”, tudo com uma qualidade maravilhosa de J.J., é que ele ama Star Wars de toda coração, por isso cada easter egg, ou fan service é um carinho na cabeça de pessoas como ele. A pior parte, e realmente a mais triste, é sobre a trilha sonora de John Williams, por mais espetacular que ela seja, não trouxe nada novo, apenas se apoiando nos temas conhecidos da saga.

Sim, este é o fim do Skywalker, de um ciclo que gerações acompanharam, mas filme deixa o público de que não é o fim de Star Wars, a Força é muito maior que Jedi e Sith. A Força jamais nos abandonará, nem mesmo Star Wars, resta esperar o que o futuro desta Galáxia muito distante nos trará.

 

 

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