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Xamã lança novo álbum, “O Iluminado”

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Segundo álbum, que chega via Baguá Records, usa como referência O Iluminado, adaptação de uma obra de Stephen King, com direção de Kubrick. A escolha pelo título,   tem um motivo, explorada num curta de Xamã, dirigido por Guilherme Brehm (disponível no YouTube), que se passa em diferentes realidades: “Geizon (no caso, o próprio Xamã, nascido Jason Fernandes), é o Taxi driver (do filme de 1976, de Martin Scorsese), tentado pelo Advogado do diabo (do filme de 1998). O advogado tem medo do iluminado, que é sádico, louco. Porque que este simboliza a criatividade. E tudo o que é novo assusta. Mas, gera a inspiração. É a personificação do que esse disco representa pra mim” – explica o artista.

A partir desta faixa, ele tem sua track list toda baseada em nomes de filmes clássicos, cult e pop, sem distinção de época ou gênero. A lista/nome das músicas, aguça a curiosidade. Como a que abre os trabalhos, “Um Drink no Inferno” (com clipe rodado em Paris, dirigido por Dauto Galli). Do filme de Robert Rodriguez com roteiro de Quentin Tarantino, Xamã pega emprestado o nome. E usa a cidade-luz em locações noturnas, para desenrolar uma parada romântica.

a programação do cineplex de Xamã, há desde “American Pie” (que remete àquela comédia teen dos anos 90), passando pelo trash “Malditas Aranhas” (no caso, Xamã tem pavor de aracnídeos!), o cult “Matrix”, o clássico “Taxi Driver’ (que virou ‘drive’, para não perder a rima, o que dá uma nova conotação ao todo), o romântico “Uma Linda Mulher”; o terror “Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado” (uma faixa de transição, quase vinheta); o nacional “Central do Brasil”; e ainda na lista, “Pulp Fiction”, de Tarantino. Nenhum destes filmes foi escolhido à toa, como revela o próprio Xamã: “Eu sempre gostei muito desses filmes, não são só os meus favoritos, mas também marcaram momentos da minha vida e me ensinaram coisas sobre ela. Mas, o mais curioso sobre esse álbum são os elementos de rock´n´roll que usamos em algumas faixas, como em ‘Malditas Aranhas'”.

Como todo bom filme independente, Xamã dá o seu recado com criatividade e a ajuda de amigos. No caso, vozes convidadas. Em “Matrix”, ele conta com o rapper brasileiro, radicado nos Estados Unidos, Rio Santanna (que canta suas partes em inglês). Já em “Uma Linda Mulher”, o carioca Luccas Carlos é quem desenrola com ele. Para “Advogado do Diabo”, contou com Filipe Ret. Em “Taxi Drive”, temos Major RD; e, por fim, para “Pulp Fiction”, Xamã convocou Agnes Nunes, que faz o contraponto feminino, lá perto do fim da sessão.

O Big Picture é o seguinte: em “O Iluminado”, Xamã criou raps contemporâneos, urbanos, conectados com as sonoridades atuais do gênero, compondo o roteiro de um grande movie mix, no qual os títulos entram aqui e ali, como referências.

 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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