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Ainda Temos a Imensidão da Noite retrata os dilemas da vida artística

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A resistência de uma cantora e trompetista é testada no novo filme do diretor Gustavo Galvão. Rodado em Brasília e em Berlim, o drama Ainda Temos a Imensidão da Noite narra a saga de Karen (Ayla Gresta), que vê o esfacelamento de sua banda de rock e de suas relações numa realidade cada dia mais desoladora.

 A trama desperta uma série de leituras sobre a produção artística, mas principalmente às dores de relacionamentos, pressões sociais e aspirações profissionais. O relacionamento dos membros da banda de Karen aos poucos se despedaça por culpa da perspectiva quase nula de sobreviver na cena alternativa brasiliense. O roteiro não deixa claro o motivo de sua constante rebeldia, em certos momentos, se torna difícil manter uma conexão com ela e seus dilemas, mesmo concebendo a ideia de marginalidade misturada ao heroísmo e sacrifício na dedicação à carreira musical.

É uma pena que o longa não adentre mais profundamente essas questões e decida direcionar a trama exclusivamente para os percalços de Karen. Os outros personagens não tem a chance  de se desenvolver ou apresentar particularidades que poderiam agregar à história.

Os protagonistas são músicos de verdade e formam uma banda montada especialmente para o filme, chamada Animal Interior. O quarteto liderado por Ayla Gresta criou a trilha do longa em parceria com outros dois compositores e as músicas tiveram a produção do guitarrista norte-americano Lee Ranaldo, um dos fundadores da icônica banda de indie rock Sonic Youth. O músico estará em São Paulo (dia 19/11) e em Porto Alegre (dia 22/11) para o lançamento do filme.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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